O melhor café você conhece pelo cheiro

quarta-feira, 28 de março de 2007

Tem gente que eu acho escrota. Mas a pior escrotice é que essa gente ainda me faz destinar títulos! É foda

Introdução


Gestão da Qualidade

A Qualidade é um conceito natural em situações de uso de algum produto, em relações consumidor-prestador de serviço, em percepções provinientes de produtos de natureza intelectual, artística, emocional, etc.
É um concetio antigo que, com a modernidade, o surgimento de inúmeras indústrias e empresas e a consequente competitividade entre elas, passou a se também uma função gerencial. As atividades relacionadas a qualidade são fundamentais para obtenção de sucesso, tanto para obter um produto puramente competitivo, quanto para atender a demanda social, cada vez mais consciente.
Para tanto, diversos pensadores se destacam na área da Gestão da Qualidade. São estes chamados de Gurus da Qualidade. O Guru que será focado nesse trabalho é W.E. Deming, o desenvolvedor do Ciclo PDCA, importante instrumento na melhoria contínua de bens e serviços.








“Não há substituto para o conhecimento”

“Qualidade não é trabalhar muito, é trabalhar direito."

"Qualidade não é obrigatória...sobrevivência também não..."

"Qualidade é uma questão de competitividade."
















Edward Deming


W. Edwards Deming nasceu em 14 de outubro de 1900 em Sioux City, Iowa. Seu pai era advogado. Começou a trabalhar com 8 anos de idade em um hotel. Estudou engenharia na Universidade de Wyoming, aos 17 anos. Recebeu PhD em Físicas Matemáticas na Universidade de Yale, em 1927, onde foi empregado como professor. Deming recebeu muitas propostas de indústrias privadas e ficou com um emprego no Departamento de Agricultura Washington, D.C. Lá conheceu sua esposa, Lola Sharpe, casando-se em 1932. Conheceu também seu guia, Walter Shewhart, cujos escritos impactaram a vida de Deming e se tornaram a base de seus ensinamentos.
Durante a 2? Guerra Mundial, Deming trabalhou com os técnicos e engenheiros a fim de melhorar a qualidade dos materias de guerra. Este trabalho atraiu a atenção dos japoneses, em 1950 Deming foi apresentados para administradores das principais companhias japonesas. Enquanto era desprezado por empresários norteamericanos. Durante 30 anos, a convite da União Japonenesa de Cientistas e Engenheiros, se dedicou a educação das empresas japonesas com o Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act, Planejamento-Execução-Verificação-Agir).
No início a economia japonesa estava em crise, os japonesses ouviram o guru, mudaram a sua forma de pensar, seu estilo de administrar, seu modo de tratar os empregados. Com isso sua economia e produtividade fez converter o país em um dos líderes do mercado mundial. Tanto que mais tarde, o Imperador Horohito condecorou W. Edwards Deming com a medalha do Tesouro Sagrado da Segunda Ordem do Japão.
O povo do Japão atribui o renascimento da indústria japonesa e seu êxito mundial a Edward.
Com o reconhecimento do êxito japonês, em 1980, veio o interesse de corporações norteamericano em Deming. Através dos 14 pontos e os 7 pecado mortais, as companhias mantiveram-se a par das contantes mudanças econômicas.
Em sua carreira também constam trabalhos desenvolvidos em Taiwan, México, ?ndia e Turquia. Nos EUA recebeu a Medalha Shewart, o prêmio Samuel S. Wilks e foi eleito para a Academia Nacional de Engenharia. Continuou proferindo palestras e participando de seminários até sua morte, em 19 de dezembro de 1993.

Ciclo PDCA



Histórico

O ciclo PDCA também é conhecido como ciclo de Shewart (Sherwart é o pai do Controle Estatístico do Processo), recebeu esse nome em 1967, quando foi descrito pela primeira vez, por Deming, em homenagem a Shewart, que morreu no mesmo ano. Também é chamado de Ciclo de Deming, principalmente no Japão, onde Deming não o introduziu no pós-guerra.


O que é e para que serve

O ciclo é um método de gerenciamento para promover a melhoria contínua. Ele pode ser aplicado, ao menos teoricamente, em qualquer empresa. Sua aplicação segue um padrão de funcionamento, esse padrão consiste em planejar, executar, avaliar e ajustar. Essas quatro fases são a base da filosofia do melhoramento contínuo.
O PDCA é definido como uma sequência de atividades que são percorridas de maneira cíclica para melhorar atividades, uma aplicação contínua do Ciclo PDCA, de forma integral permite um real aproveitamento dos processos gerados na empresa, visando a redução de custos, o aumento da produtividade e consolidando a padronização de práticas.
A utilização do Ciclo PDCA envolve várias possibilidades, podendo ser utilizado para o estabeliecimento de metas de melhoria provindas da alta administração, ou também de pssoas ligadas diretamente ao setor operacional, com o objetivo de coordenar esforços de melhoria contínua, enfatizando que cada programa de melhoria deve começar com um planejamento cuidadoso (definir uma meta), resultar em ações efetivas, em comprovação de eficácia das ações, para enfim, obter os resultados da melhoria, podendo ser utilizado a cada melhoria vislumbrada.
Há dois tipos de metas, de acordo com a estratégia empregada. Existem as metas para melhorar, Ciclo PDCA para melhorar, são aquelas que a excelência nunca é alcançada, o ponto ótimo é sempre acima do que se está. E existem metas para manter, Ciclo PDCA para manter (conhecido também como Ciclo SDCA), que estipulam uma condição mínima para a excelência.


Ciclo PDCA para melhorar

É utilizado para atingir "metas para melhorar", ou seja, produzir melhor, a custo menor e entrega/atendimento mais eficiente. A meta se alcança modificando a maneira de trabalhar, mais especificamente, modificando os Procedimentos Operacionais Padrão (POP). As fases são:
P (plan) – Estabelecimento de objetivos e metas. Essas metas são conseguidas com o planejamento estratégico e são ou exigências do cliente ou parâmetros e propriedades de produtos, serviços ou processos. Identificação do problema a partir da meta de melhoria, reconhecimento das características do problema, descoberta das causas principais do problema e estabelecimento de um Plano de Ação com contramedidas para bloquear estas causas. Nessa fase devem ser discutidas diversas questões como: qual o objetivo específico (meta) a ser alcançado pela organização; quais as pessoas a serem envolvidas nesse processo; qual será o prazo para a efetivação do plano de ação a ser elaborado; quais serão os recursos a serem despendidos para a conclusão do plano; quais serão os dados a serem coletados durante o processo; enfim, perguntas que envolvem todo um planejamento minucioso do processo a ser executado.
D (do) - Execução do Plano de Ação, ou seja, treinamento e execução das tarefas do plano e coleta de dados a serem usados na fase C.
C (check) - Verificação da efetividade da ação de bloqueio adotada. Essa verificação é conseguida confrontando metas desejadas e resultados obtidos. As ferramentas comuns empregadas nesta fase são cartas de controle, folhas de verificação, histogramas, gráficos, etc.
A (act) – Dependendo dos fatos verificados na fase C, a fase A será diferente. Caso as metas não sejam alcançadas deve haver a eliminação definitiva das causas principais do problema, através de padronização que adote como padrão as ações que deram certo, revisão das atividades realizadas e planejamento para o trabalho futuro. Caso as metas planejadas forem alcançadas, adota-se o padrão planejado na fase P.
O Ciclo PDCA é conduzido pelas funções gerenciais.


Ciclo PDCA para manter ( conhecido também como o Ciclo SDCA para manter)

Designação do ciclo PDCA quando utilizado para utilizado para atingir metas padrão ou para manter os resultados num certo nível desejado. As fases são:
S ("standard" ou padrão) - Estabelicimento de Metas Padrão e de Procedimento Operacinal Padrão (POP).
D (do) - Treinamento e supervisão do trabalho, avaliação para saber se todos os POP estão sendo cumpridos na execução de tarefas.
C (check) - verificação da efetividade dos POP, avaliando se a meta foi ou não alcançada;
A (act) - caso a meta não tenha sido atingida adotar ação corretiva removendo os sintomas, agindo nas causas.
Dentro do SDCA devem existir os seguintes sistemas:
sistema de Padronização (S); sistema de Treinamento de trabalho (D); sistema de supervisão e auditoria (D); sistema de monitoramento de todas as metas padrão (C); sistema de tratamento de anomalias (A).
O Ciclo SDCA é conduzido plas funções operacionais de organização.

Considerações

A utilização do ciclo PDCA torna os processoas previsíveis pois ha obediência aos padrões. Caso a melhoria tenha sido bem-sucedida o método planejado é adotado, torna-se padrão. A melhoria não sendo bem-sucedida força um retorno ao padrão anterior e novo giro do Ciclo começa.
Há bem demarcada a noção de ciclo, sendo impossível começar um módulo sem se concluir o antecedente.

Gerenciamento da Melhoria e Gerenciamento da Rotina


O conceito de melhoramento contínuo, base do Ciclo PDCA, pode ser dividido em duas etapas: O gerenciamento da melhoria e o gerenciamento da rotina. Essas duas etapas trabalham juntas e são ambas essenciais para obtenção de um bom resultado no giro do Ciclo.

1ª etapa: Gerenciamento da Melhoria

Os responsáveis são: a alta administração. Os objetivos são: a sobrevivência e crescimento organizacional. Funcionamento: Busca apoio para execução das políticas, através de novas práticas em detrimento das já utilizadas. É associação de diversos níveis da empresa: a alta administração lança as metas e toda instituição faz um esforço para alcançá-las através de desdobramento dessas metas. As metas precisam emergir de um conhecimento profundo do perfil dos clientes, dos segmentos do mercado e das novas tecnologias aplicadas ao negócio.

2ª etapa: Gerenciamento da Rotina

Os níveis de qualidade estabelecidos precisam ser alcançados, para tanto a obediência aos padrões de trabalho é fundamental para evitar alterações nestes níveis.
O gerenciamento da rotina é um método de gestão de responsabilidades dos colaboradores e busca da eficiência organizacional para alcançar os níveis de qualidade planejados. Para alcançá-los é necessário que se eduque os colaboradores e os treine continuamente.
O gerenciamento da melhoria vem como o nível estratégico de obtenção de objetivos, enquanto que o gerenciamento da rotina funciona atendendo os objetivos de cada processo e se utiliza para tanto da Ciclo PDCA.


Análise dos Problemas

Definição de problema
Não existe o problema como algo absoluto. O problema surge da comparação entre o que se quer e o que se obteve.
Problema é:
· Uma meta não alcançada;
· Um resultado que não se está satisfeito;
· O efeito indesejado de algum processo.

Ciclo PDCA para análise e solução de problemas
Em larga escala, o ciclo PDCA é usado para a análise e na solução de problemas. Para tanto ele é desdobrado em passos, sendo normalmente conhecido como Masp (método de análise e solução das problemas). Também é chamado de Mamp (método de análise e melhoria de processos) e QC story (quality circle story).
Para solução de problemas é fundamental definir as causa para que elas sejam eliminadas ou controladas resultando no controle de problema ou na sua solução.
A equipe da melhoria utilizará do ciclo para a análise do problema. Esta deverá estar bem pensada para que não sejam tomadas decisões errôneas e para que se opte pelo meio mais rápido e de menor gasto possível (melhor custo-benefício), na solução de problemas.
O Ciclo PDCA ao ser desdobrado forma passos ou etapas a seguir. Alguns deles têm como ferramentas operacionais diagramas de causa e efeito, lista de verificação, estratificação, diagrama de Pareto, brainstorming, diagrama de dispersão, entre outras. Todas as ferramentas são para favorecer o melhor entendimento dos problemas. Algumas têm por característica a simplicidade, possibilitando que todos participem da solução do problema, outras, no entanto, são de cunho estatístico e requerem maior especialização.

Passos:
Passo 1 - Identificação do problema
Selecionar o problema a solucionar, estimar possíveis ganhos, comparados com as perdas e encontrar a equipe respoensável, propondo data-limite para conclusão.
Passo 2 - Observação
Entendimento do problema, observando sua frequência. Observar também características próprias do local.
Passo 3 - Análise
Encontrar causas do problema.
Passo 4 - Plano de ação
Traçar estratégias e planos de ação.
Passo 5 - Ação
Divulgação do plano, juntamento com treinamento de pessoal. Executar a ação, registrar os resultados e coletar dados.
Passo 6 - Verificação
Confrontar os resultados obtidos com as metas traçadas. Verificar se o problema persiste. Caso os resultados não sejam satisfatórios retornar ao passo 2.
Passo 7 - Padronização
Elaboração de um novo padrão, seja alterado ou interamente novo. Educar e treinar profissionais envolvidos.
Passo 8 - Conclusão
Registrar os avanços. Relacionar os problenas remanescentes e prever soluções para estes também através do Ciclo PDCA. Observar reflexivamente o trabalho visando melhoria futura.
Bibliografia


Locais na internet consultados:

http://www.indg.com.br/info/glossario/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA
http://gestao.wordpress.com/2006/08/23/pdca/
http://www.geocities.com/durvalcastro/catorzeptos.htm
http://www.premioqualidadebr.org.br/new01.htm
http://www.pcs.usp.br/~denise/qualidade.htm
http://www.csgastronomia.edu.mx/profesores/jmeneses/auditorias/deming.htm
http://www.dartmouth.edu/~oru/CQI/PDCA.html


Livro Consultado:

MASHAL Junior, Isnard
Gestão da Qualidade/ Isnard Marshal Jr., Agilberto Alves Cierco, Alexandre Varanda Rocha, Edmarson Bacelar Mota, Sérgio Leusin. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Cavalinho anão

Sempre acho qua a notícia boa vai chegar às segundas. Meu início de segunda é um silêncio nervoso a espera de um bom telefonema. Nada acontece. A existência do inferno me parece até plausível nesse momento. É bem possível. E ótimo é pensar assim, afinal após o inferno deve vir algo no mínimo bom. Então conto os dias. São 11 que faltam hoje. E 11 também faltam para a morte de alguém. Estranha comparação.

Quero solução pra tantas coisas. Parece que eu tô amputada. Já fui melhor pessoa. Parece esse ser o meu balanço. Mereço algum pós inferno? Acho que nem mereço nada. Vou caminhar com Fausto pelas passagens do vento. Eu.

Nem em grande estilo vou dar um adeus ano velho! Vai ser aquele velho estilo: calado.

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domingo, 25 de março de 2007

A morte do Homem e blabla, a poética e blabla, a variação e blabla, o PDCA e blabla..

Falo alto. Pra me ouvirem mesmo. Quero que todos se compadeçam de meus problemas, quero que todos se alegrem com minhas vitórias. E antes de querer que eles sintam, quero ver o que eles sentem. Sou realmente muito egocêntrica.É claro que seria mais se quisesse isso o tempo todo. Não quero. Talvez na maior parte do tempo eu me preocupe com o inverso. Sinto tanta felicidade na escolha, na decisão da solidão. Os dois estágios das relações: são duas caixas, uma ao lado da outra e eu passo de uma pra outra em saltos. Uma está cheia e a outra está vazia. A vazia nem sempre é a que está vazia agora, e vice-e-versa. A brincadeira das caixas é tão boa. Quando é voluntária. Parece as vezes que cada caixa quer me engolir mais quando eu salto pra ela. E eu queria não estar em nenhuma no fim. Ou ficar em uma e simular a outra. Quando estou só, ligo a TV, o rádio, o computador pra fingir que não. Quando estou com gente me grudo na parede mais escura da caixa cheia. E calo. Acho que fico até bem no vazio da caixa cheia, mas nem respiro pro vazio não se tornar cheio.


Tem gente que nem sei se mais gente é que habita comigo no vazio da caixa cheia. É quase um cheio de não gentes. A tranquilidade é tão cheirosa. Alivia o tumulto do cheio da caixa vazia, o aperto de lá, o cheiro de fumaça. Essas pessoas são tão próximas de mim que fico assustada em saber que o mundo todo não é igual.





Amandinha @ 2007-03-19 23:54 disse :

Ninguém mais ta aqui. Só tenho o vazio. Nao sinto o momento da partida pq nao teve momento da partida. Foi um adeus cansado. Agora eu triste fico. Ou entristefico tudo que vem. É o espaço desocupado, um quadro tirado da parede, a a marca na parede.."O que tinha aí mesmo?" Queria sair correndo pra frente e pra trás ao mesmo tempo. Pra pegar o que ainda não peguei e não soltar o que já tive nas mãos. Te amo.

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quinta-feira, 22 de março de 2007

Eu não disse nada..

As coisas boas devem não ser permitidas pra mim. Eu sempre estou na fase do quase lá. Eu quase consigo tanta coisa boa! Eu fico a meio passo da sorte, impregnada de esperança. Nada acontece e parece que não vai mesmo acontecer. Eu comecei (há um tempo já) a pensar que na verdade é tudo um jeito de me dizer que eu não devo fazer certas coisas. Devo parar de vender DVD, devo parar de procurar estágio. Devo esperar. Acho que só esperando eu vou conseguir alguma coisa boa. É bom pensar que o que é meu tá guardado. É o único jeito de não sofrer demais com essa situação.

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terça-feira, 20 de março de 2007

Relaxa

A Justiça pode ser a Justiça legal, formada por juízes, advogados, promotores, deputados, senadores. Confiar nessa justiça deve ser... no mínimo ingênuo. É uma justiça um tanto manhosa e muitas vezes birrenta e é claro, sebosa. E, é de uma metidez. Se confiar é errado, chamar justiça aluém com sutil qualidades é julgamento... no mínimo precipitado.
Por todo esse histórico, a que chamávamos antes Justiça é reconhecida como velho aparato burocrático e direto e indireto concentrador de renda. Por substituto, uma mente brilhante, como todas são, indefesa, esperançosa e quase cética, cria só para se deliciar do que há muito esquecera a existência: a fé. A fé pessoal é ótima, mas a fé na Justiça tem sido algo muito mais lucrativo.
Daí abrem-se as designações menores: os prfetas de Justiça, os Messias, os discípulos do Messias, os acusadores do Messias, os seguidores dele. Ultimamente tem até as pílulas de Justiça, de algum novo santo.
A necessidade de Justiça é tão grande e ninguém se pergunta porque. Por quê?
Medo de morrer por outra pessoa. Medo de nunca ter vitória. Medo de sofrer demais. Medo de ficar só. Medo de ter ouvido menos, agido menos. Medo da culpa. Meda da responsabilidade. Medo de sofrer mais. Medo de que sofram mais. Medo da chuva, do vento, da rua, do telefone. Medo da ausência. Medo da grande ausência. Medo de não ter porquê. Medo de sentir medo. Medo.

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sábado, 17 de março de 2007

Cuspe de fogo

Parece que o caminho, o processo, passou despercebidamente mais rápido do que se esperava. O meu lento desenvolver foi passado pra trás. e porquê? Fome. Sinto fome de luta e essa fome pode resultar em trocar os pés pelas mãos. Não sei se vai, claro. Mas possível. Vejo caras estranhas quando argumento. Mas isso pode ser reflexo de outro contexto intelectual e político, ou apolítico. Ver a política como um ato isolado para se conseguir benefícios próprios ou para pessoas do seu círculo.
Vejo que conceitos estão defasados e eloquência e pedância são aplaudidos de pé por espelhos biológicos.
Tenho tantas maiores preocupações e tenho que ficar aqui escrevendo por metáfora. poderia muito bem falar o que quero. Mas seria no mínimo insosso. Pão, pão. Mortadela, mortadela. Merda, merda. Foda, foda. Não preciso medir minhas palavras, exceto em algumas áreas, com algumas pessoas. Mas talvez a frase seria melhor construída assim:Tenho que medir minhas palavras, exceto em algumas áreas, com algumas pessoas.
É sempre a espectativa da decepção que me acompanha. Mas pretendo, se conseguir, colocar as asas de volta pra dentro.
É bobo dizer, mas não quero causar má impressão.

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quarta-feira, 14 de março de 2007

É a Justiça, mané!

Além de ter passado na UFRJ....


sexta-feira, 9 de março de 2007

Queria que a vida fosse mais leve

Eu tenho achado tanta coisa tão fantástica. A Filosofia é uma Ciência. Mas é claro que é muito mais bunito ver a Ciência como uma Filosofia. A Ciência é tão lógica (frase redundante, mas e daí) e a Filosofia então!! É toda uma linha de raciocínio pra seguir, em ambos os casos. E se você errar algum ponto? Erra todo o raciocínio. É tão bonito ver a interação de coisas tão lindas. E posso dissertar sobre várias coisas, e meu vocabulário se estenderia, porque não consigo mais discernir o que é vulgar e o que jargão científico. É tudo tão interligado afinal.
Ainda não confio em ninguém.
Ganhei uma lapiseira e a melhor caneta do mundo!
Não tenho muito a dizer sobre hoje. Falemos assim:
Doce Lua de MEL voltou a mente, mas toda lua tem ciclo.

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quinta-feira, 8 de março de 2007

Paracetamol 750mg

E tudo recomeça. As mesmas impressões anteriores, previsíveis. Acho que na Federal minha vida correrá sem surpresas até porque já me acho calejada. Na faculdade ainda não tive qualquer contato professor-aluno, mas espero o pior pra ficar feliz com o melhor. Como era de se esperar também, me sinto menos aluna que qualquer aluno pelo fato de não estar sempre lá. Mas tenho que o ver o lado bom, afinal vou conhecer mais gente, no final de tudo... è claro que conhecer pessoas leva a constrangimentos iniciais e a atitudes estranhas da minha parte. Não sei se estou acostumada, só sei que faz parte do processo. Vejo com lindos olhos que meus processo vêm se desenvolvendo lindamente. E o meu primeiro dia na EBA foi o pior dia do mundo, ou quase! Então começar razoável me indica que passarei por coisas melhores. Talvez. Há a probabilidade das coisas seguirem qualquer lei de compensação. E o que não sofro agora sofrerei depois. Se é que está reservado para mim o sofrimento. Não se sabe. É bom que não espero nada. Pelo menos não ansiosamente. Tenho medos claro, mas eles passam tão rápido! Se você soubesse...

Às vezes acho que uso o verbo sofrer em vão. Uso.


Digo antes (mesmo sendo ao fim) que a distribuidora do Mágico de OZ é a Metro! Mas não tem leão...

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domingo, 4 de março de 2007

Quanto?





























































Quantas vidas vivemos? Quantas vezes morremos? Dizem que todos nós perdemos 21 gramas no momento exato de nossa morte. Todos. Quanto cabe em 21 gramas? Quanto é perdido?Quando perdemos 21 gramas? Quanto se vai com eles? Quanto é ganho? Quanto é ganho? 21 gramas. O peso de cinco moedas de cinco centavos, o peso de um beija-flor. Uma barra de chocolate. Quanto pesam 21 gramas?

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As sombras não eclipsam o Sol

“Já viu virtuosismos em partos? Não partos são difíceis ou fáceis, mas sempre dolorosos.”

A brincadeira dos prefixos
O teolibertário e a pseudo-libertária.
Antes eu tinha o anel da Teo nº 1 eu lembrando Rubens de quando ele tacou-o no chão de um corredor bem azul. E eu o apanhei.
Agora olhando pro novo anel da Teo eu nego o bom dia que tive hoje e mais duas pessoas, quem sabe três. Na minha mão, comigo. Fora o ensaio o que eu lembro, as coisas rodando e o anel da Teo partido em dois.
O anel dói mas é a dor da existência por enquanto.



Rio de Janeiro, dia de São Lúcio de 2007
Eu vejo longe alguma coisa pra você, espera só um pouquinho que a felicidade vem a cavalo. Estou acreditando em coisas e sei que existe uma coisa que eu não lembro se acreditava tão cegamente antes. É como se deparar como o amor que sente pela mãe, não tem nada de novo nesse amor, muito pelo contrário, mas a consciência dele é doce e triste. Porque temos a consciência da morte. Mas saber do que sei agora é melhor, porque vence a morte. Mesmo que eu não saiba, nem você. Um dia você vai ver o quanto sofreu, mas vai ver também que tudo que sofreu tornou sua vida justificada. Olha, pode não ter o que deseja, como eu. Mas tem algo que tem que cultivar e ser feliz. O que eu vou tentar fazer. Admiro pessoas que tem a decisão no até na memória do corpo, no sensorial, nas atitudes mais racionalizadas. A minha atitude é pensada e muitas vezes fingida, sei que tenho medos estranhos. Mas as comparações nem sempre são bem vindas. Você vai crescer tanto que nem vai dar pra ver mais qualquer insegurança e você sabe que merece. As fotos por aí: não te afetem. Que cheiros estranhos por aí não me afetem também. A Justiça tá vindo. Quando a gente faz o melhor café tem dor ao cheirar um leite bem estragado. Mas quem disse que meu café é bom? Ou melhor? É só o meu predileto. E se nós temos gostos tão estranhos na vida. Gosta de mim e eu gosto de você. E porquê? É questão de gosto, comodismo, defesa, amor. Daremos o nome, qualificação que quisermos, mas é só nosso. Parabéns pelo que vai vir! Eu te amo muito mesmo. E daria uma coisa que pouca gente acha que eu poderia dar pela sua “felicidade”, pelo seu momento de felicidade. Outra coisa: acorda! Que morosa ela é, tarda sim. Mas é justa. Mereça.

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Doria-Tsé

Meus vizinhos são muito vigorosos! Cheguei onze e meia ouvindo briga e agora, quase 4h, temos a quedas e tapas. Odeio passar naquele corredor e nunca olhei no olho do homem. Acho que nem da mulher. Tenho medo. Tenho tido tanto medo ultimamente depois do belíssimo tiroteio que minha casa viveu sinto medo da morte. Mas não é só medo da morte. E cabe a citação:
“Quando só compreende plenamente a vida, não se fica angustiado por ter de morrer. Angústia da morte é somente o resultado de uma vida que não se consumou. É a expressão da traição.”
Citação merece créditos sempre. Não gosto de creditar nada porque sou essencialmente egoísta e meu ego é enorme. Mas sabe-se fácil quem poderia ter dito, e disse. Porque geniais nascem poucos e morrem demais.
Posso não ser mestre no que eu faço, mas espero ser mestre no que reproduzo, no que represento.
Mais do mesmo:
“A diversão é para mim um caso muito mais sério. Correria o risco de aparecer lá como um palhaço sem maquiagem.”
“Estou engajado na revolta mais exaustiva que existe, e ela é quase sem saída.
_Contra quem?
_Contra mim mesmo. Contra meus limites, contra minha inércia. Então, no fundo, contra esse escritório, essa poltrona. (Ele exibiu um sorriso cansado.)”

Um caminhão

Posso, por ser muito conivente com meus opressores ser uma pessoa gentil e agradável. Um bom cão. É muito simples quando se faz parte da elite dizer que a pobreza é alimentada pela fome burguesa.
É muito simples e é mesmo verdade. Mas como eu, que tenho belos amiguinhos pequenos burgueses (nem tão pequeninos) vou virar para cada um deles e dizer: você é responsável pela minha pobreza.
É mesmo? Será que eu em condições trocadas faria algo de ativo para não ser responsável por isso? Lembrando: há sempre alguém num estado pior que eu. Será que eu faço algo pra resolver a situação deles? Por que ajo assim então?
Talvez o maior problema seja a consciência, apesar do pesado fardo. Queria esmagar o bom sono das pessoas que me molestam por gerações. E arrancar seus belos sorrisos despreocupados. Nem sei se queria mesmo isso. Mas me reviro sabendo que pessoas não se incomodam pelo que passamos, ou pelo que passo. Acho que nunca me senti tão excluída assim. Mas a exclusão é tão imaginária quanto o meu alter ego. Até a recusa da minha parte de participar feliz disso pelos motivos de aparência mais insana possível. Vou me excluir até a inevitável aproximação com meus opressores, onde serei gentil e amiga e quando não mais desejarei angústias a ninguém. Terei ótimos amigos.
Belo personagem eu sou. E que história eu tenho?! Um enredo insustentável pra qualquer produção rentável.
Sei de mim. Me conheço e sei dos subterfúgios da minha mente pra certas atitudes do meu corpo. Pode até ser mais um esse. Mas mentira não é. Apenas acho que a solução é a hipnose. Liquidar esses traumas sexuais.

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