O melhor café você conhece pelo cheiro

segunda-feira, 31 de março de 2008

O amor na prática é sempre ao contrário

Quero a maior festa do mundo, com luz negra, go go boys e pastinhas. Com a presença de todos os meus núcleos e a integridade da felicidade instantânea. Quero barraquinhas de algodão doce e open bar sem sofreguidão. Quero mágico com cartola e música da Xuxa, muito salgadinho e brigadeiro. Quero um churrascão com carne, lingüiça e coração. Quero o melhor do mundo pra mim. Quero os meus amigos de todos os tempos. Quero um vento calmo. Nenhum imprevisto. É Sol de manhã, com o mar mais azul. Quero a continuação. A libertação. Quero paz. Quero multidão. Quero amor e quero solidão. Sem censura, sem vergonha e sem culpa, na paz.
As pessoas estariam sorrindo e eu seria um centro de festa esperado. Os garçons seriam simpáticos e galantes. Os copos seriam de vidro meio lilás. As roupas não manchariam. Estariam todos de branco. Com a pele mais macia possível. O amor seria latente. Todos se certificando da felicidade alheia. Seria um reveillon por mim. Mas com a felicidade instantânea mais calma e levemente mais duradoura. A cada parto. O dia seria o mais lindo de todos e demoraria uns três, quatro dias pra terminar. Quero viver ele inteiro. Completamente. Morrendo no fim. Todos morreremos no fim, com a areia de filme. Areia cristalina, céu azul, nuvens demais. Afago de brisa. E o Sol mais feliz do mundo. O Sol nos daria vontade de chorar. O fim traria mais paz. Momentos em silêncio. Carinhos gratuitos e sinceros. Sorrisos massagem. No último sinal, antes de começar, terminaríamos, com o olho fechando sem querer, ainda em esforço pra ver o último raio cortar o céu. O olho fechando, sono de uma posição só, a noite inteira. Sonho de felicidade pueril, verdade feliz.

Marcadores:

segunda-feira, 24 de março de 2008

Rio, 14 de março de 2008

Duas semana de revelações, constatações, relações, mentiras. Sulfato de cálcio. Sulfeto de potássio. Poderia. Iria. O melhor sentido é para frente. Enquanto você cata a mesma xota velha e gorda há décadas eu cato novas picas em alguma rua de Ipanema. Me sinto vingada. Olho pra você com ar de triunfo. Eu ganhei. Moralisticamente falando estou sendo vilependiada. Que se corrompam e se rompam todas as línguas obtusas. Estou emanando. Um cheiro que atrai todos, qualquer um. Espero você. Não, não espero você. Imagina ter que me portar como a pessoa que é filmada. Mesmo documentário monótono e antinatural. Pare de me fazer perguntas. Não vou responder as perguntas com perguntas. Sou tão antinatural. Sou tão tristemente alegre e espontânea. Espero em cada sorriso seu uma permissão, você sabe. Sabe. Sabe. E eu fico com cara de boba. Não se julga alguém pelos pronunciamentos e sim pelas atitudes. Queria tanta coisa agora. Mas fico calada. Quieta. Estou me estou me empanturrando do que não tenho. Eu quero hipoclorito. Você também. Bebamos juntos. Alforria é a liberdade concreta.

Marcadores: , ,

sexta-feira, 21 de março de 2008

Olha pra mim

Posted by Picasa

Marcadores:

Essas querelas

Falar de tabu é algo terrivelmente tenso.
Mesmo quem não tem certas querelas habituais com seres além mundo. É, mesmo para ateus existem tabus. Por quê?
Desconsiderar a necessidade de tabus é ingenuidade.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Dirija-se

Tatutituta.
Tatutituta.
Tatu.
Ta.
Tatutituta.

Marcadores: ,