O amor na prática é sempre ao contrário
Quero a maior festa do mundo, com luz negra, go go boys e pastinhas. Com a presença de todos os meus núcleos e a integridade da felicidade instantânea. Quero barraquinhas de algodão doce e open bar sem sofreguidão. Quero mágico com cartola e música da Xuxa, muito salgadinho e brigadeiro. Quero um churrascão com carne, lingüiça e coração. Quero o melhor do mundo pra mim. Quero os meus amigos de todos os tempos. Quero um vento calmo. Nenhum imprevisto. É Sol de manhã, com o mar mais azul. Quero a continuação. A libertação. Quero paz. Quero multidão. Quero amor e quero solidão. Sem censura, sem vergonha e sem culpa, na paz.
As pessoas estariam sorrindo e eu seria um centro de festa esperado. Os garçons seriam simpáticos e galantes. Os copos seriam de vidro meio lilás. As roupas não manchariam. Estariam todos de branco. Com a pele mais macia possível. O amor seria latente. Todos se certificando da felicidade alheia. Seria um reveillon por mim. Mas com a felicidade instantânea mais calma e levemente mais duradoura. A cada parto. O dia seria o mais lindo de todos e demoraria uns três, quatro dias pra terminar. Quero viver ele inteiro. Completamente. Morrendo no fim. Todos morreremos no fim, com a areia de filme. Areia cristalina, céu azul, nuvens demais. Afago de brisa. E o Sol mais feliz do mundo. O Sol nos daria vontade de chorar. O fim traria mais paz. Momentos em silêncio. Carinhos gratuitos e sinceros. Sorrisos massagem. No último sinal, antes de começar, terminaríamos, com o olho fechando sem querer, ainda em esforço pra ver o último raio cortar o céu. O olho fechando, sono de uma posição só, a noite inteira. Sonho de felicidade pueril, verdade feliz.
As pessoas estariam sorrindo e eu seria um centro de festa esperado. Os garçons seriam simpáticos e galantes. Os copos seriam de vidro meio lilás. As roupas não manchariam. Estariam todos de branco. Com a pele mais macia possível. O amor seria latente. Todos se certificando da felicidade alheia. Seria um reveillon por mim. Mas com a felicidade instantânea mais calma e levemente mais duradoura. A cada parto. O dia seria o mais lindo de todos e demoraria uns três, quatro dias pra terminar. Quero viver ele inteiro. Completamente. Morrendo no fim. Todos morreremos no fim, com a areia de filme. Areia cristalina, céu azul, nuvens demais. Afago de brisa. E o Sol mais feliz do mundo. O Sol nos daria vontade de chorar. O fim traria mais paz. Momentos em silêncio. Carinhos gratuitos e sinceros. Sorrisos massagem. No último sinal, antes de começar, terminaríamos, com o olho fechando sem querer, ainda em esforço pra ver o último raio cortar o céu. O olho fechando, sono de uma posição só, a noite inteira. Sonho de felicidade pueril, verdade feliz.
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