Rio, 14 de março de 2008
Duas semana de revelações, constatações, relações, mentiras. Sulfato de cálcio. Sulfeto de potássio. Poderia. Iria. O melhor sentido é para frente. Enquanto você cata a mesma xota velha e gorda há décadas eu cato novas picas em alguma rua de Ipanema. Me sinto vingada. Olho pra você com ar de triunfo. Eu ganhei. Moralisticamente falando estou sendo vilependiada. Que se corrompam e se rompam todas as línguas obtusas. Estou emanando. Um cheiro que atrai todos, qualquer um. Espero você. Não, não espero você. Imagina ter que me portar como a pessoa que é filmada. Mesmo documentário monótono e antinatural. Pare de me fazer perguntas. Não vou responder as perguntas com perguntas. Sou tão antinatural. Sou tão tristemente alegre e espontânea. Espero em cada sorriso seu uma permissão, você sabe. Sabe. Sabe. E eu fico com cara de boba. Não se julga alguém pelos pronunciamentos e sim pelas atitudes. Queria tanta coisa agora. Mas fico calada. Quieta. Estou me estou me empanturrando do que não tenho. Eu quero hipoclorito. Você também. Bebamos juntos. Alforria é a liberdade concreta.
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