O melhor café você conhece pelo cheiro

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Absurdidade

O café continua cheirando e eu quero a morte geral e irrestrita. Tantas angústias pra quê? E nem sei mais porque estou assim. Só sei que estou. Deve ser aquele filme de 2 horas e 40. Ninguém deve viver do jeito que eu estou sobrevivendo hoje. Inventei uma quisila comigo mesma. Ando questionado a transitividade do verbo apaixonar (já que o amar já foi questionada por álguém muito especial). Eu me apaixono. Sou apaixonada. Estou apaixonada por? Por tudo que se mexe e tem pica. Não se sabe... Mas de fato continuo achando os homens as piores coisas que rastejam sobre a terra. Só a morte geral pode nos salvar. Ou o arrebatamento, diz o novo Rubs. Coitados de nós. A gente se ama tanto agora que se odeia. Nem no telefone se é possível conversar. E depois que sou a cínica. Você não consegue nem me escutar. Correto, não fomos designados para a felicidade, muito pelo contrário. O certo é sofrermos. Eu e tu. Como bons depressivos. Ou bons maníacos, o que convier. Me apaixonei pela Eva. Porque ela é perfeita e pedante. Feia e desengonçada. Verde e amarela. Quero a morte geral e irrestrita. Incluso, me.





ele me sufoca.


e me liberta.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Santiago - A roda da fortuna. In: Lento ma non troppo


Não sei se poderia me expor tanto quanto esse diretor nesse filme. E é um documentário. Como um documetário pode expor alguém? Só se o documentário for sobre si mesmo. Mas é do Santiago. E quem é o Santiago? E qual a posição em que ele está. Como se pode ser tão sincero consigo mesmo. Acho que depois não mais sairia na rua. Não olharia nos olhos de ninguém. Acho que tô dramatizando. Também, como não?
E ele tá de longe.



A Teoria da Geladeira

Vou largar o que me aflige pra me afligir de outras coisas. Albert Camus tá bombando no meu imaginário de ator de meia idade a procura de um papel. Ele e Sartre, pra variar.

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