O melhor café você conhece pelo cheiro

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Não falei nada sobre o 1000.. Falo do 1100....


Saí da quarentena pra me lembrar porque estou na quarentena.
Não posso compor nada porque nada é fluente agora.
Tenho imagens:
Teto preto
Língua do p
Milagres
Benicio e Depp
Celular no cinema
Escrito e Dirigido por
Jaqueta jeans
Cemitério de piscinas
Blablabla

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Brasília

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Ritual

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domingo, 27 de janeiro de 2008

Deusa do Amor e do Orgulho




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sábado, 26 de janeiro de 2008

Salvem o cartão-postal O Morro Dois Irmãos, no Rio, está ameaçado por

uma favela. É preciso derrubá-la imediatamente

Silvia Rogar, espero uma doença crônica e degenerativa pra você, querida.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Orgulho nem sempre é palavra do mal
Essa postagem não tem título porque daria importância a determinada coisa em particular e não é o cso agora.

Escrito e dirigido por Jim Jarmusch
Somos incompletos e impossíveis.

Pararam de fabricar a caneta que fabricava o caderno da Eva

A Lunica comeu a última, deslexo meu, agora eu tenho um estojo. Mas não pode acontecer nada pior que perder uma coisa que se quer tanto e se produz tanto e se ama tanto.

Q-U-A-R-E-N-T-E-NA
Me livrar das pessoas.

No hay banda, no hay orquestra
Tenho tido sonhos horríveis.

Não vejo gente há quatro dias
Não sinto falta. Aliás, tenho medo. Desliguei o celular. Preciso me curar antes de ver a rua, as pessoas. Só posso ir a rua talvez para caminhar.

Se eu não estivesse sorrindo quando digo isso você não me chamaria de exagerada
Mas não há outra forma que conheço para dizer o que estou sentindo, mesmo que isso pareça exagerado, insano. É melhor que fazer você ter pena de mim.

Não se preocupe, vou ficar bem
Da próxima vez que a gente se ver você nem vai lembrar que um dia achou que eu estivesse triste. Porque eu vou fazer piadas bobas e fazer você rir como sempre fiz. E você vai continuar a sua vida. E eu. É..

Too busy to folk
Como vi que estava parada há décadas resolvi parar de verdade. Ver quanto tempo eu vou agüentar, ver no que isso vai dar. Não posso continuar a viver assim. Mas eu sei que no fim nada vai ter mudado. Estou tão feliz em casa, você não tem idéia. De sair cantando e sorrindo. Tenho sentido dor nas costas e nos dentes. Vi mais filmes nesses quatro dias que minha irmã no ano passado. Revi alguns também. "Inferno? Inferno é aqui."Isso nunca vai sair da minha cabeça. Sou mais um personagem estrangeiro de Iñárritu, ou estranho de Jarmusch. Eles tem isso em comum, a babel.
Que Deus me perdoe, mas gostei mais do Dragão Vermelho sem o Anthony Hopkins. E adoro assassinos que amam. Daí lá vem Dexter. É, interferências. Acho que nunca vou conseguir me livrar de Queer as Folk, revejo como se não visse há séculos.

Não sinto vontade e não faço
Nada além de ver DVD. Vou ao banheiro, como, escovo os dentes. Durmo. Nem me masturbo. Só vejo e baixo filmes. As melhores companhias.

Me inscrevi para um concurso
Mas nem lembro a fórmula da água. Como sempre me acho o máximo e acho que vou passar em primeiro lugar. Tomara que passe em último, você não quer mesmo viver assim.

Como é que você quer viver
No dia primeiro do ano eu vi um belo jeito de se viver. Mas que ótimo jeito de se omitir.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ora, ora, ora...

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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Califórnia

Sentada num parque em Paris, França;
Lendo nas notícias e é certo que está mal.
Eles não daram uma chance para a paz
Que foi apenas um sonho que alguns de nós tiveram.
Continua boa parte da terra pra ver
Mas eu não ficaria aqui.
É tão velha e fria e organizada nos caminhos daqui.

Oh, mas California
California, estou voltando pra casa.
Estou indo ver o pessoal que gosto
E mesmo que eu beije um porco pôr do sol,
California, estou voltando pra casa.

Eu conheci um pescoço vermelho em uma ilha grega
Que fez o bode dançar muito bem
Ele devolveu meu sorriso
Mas ele ficou com a minha camera pra vendê-la.
No vagabundo, o vagabundo vermelho.
Ele preparou bons omeletes cozidos.
E eu pensei ter ficado com ele lá.

Mas meu coração chora por você, California.
California estou voltando pra casa.
Oh, faça-me sentir bem banda de rock and roll.
Eu sou sua maior fã.
California, estou voltando pra casa.

Oh, está tão solitário.
Quando você está andando
E as ruas estão cheias de estranhos.
Todas as novidades de casa que você leu
Só deixam você triste.
Só deixam você triste.

Então, eu comprei um tickete
E peguei um avião pra espanha
Fui numa festa numa rua vermelha e suja abaixo.
Havia muitas pessoas bonitas lá.
Lendo Rolling Stone, lendo Vogue.
Diziam, "quanto tempo você pode ficar vadiando?"
Eu disse, uma semana, talvez duas.
Só até minha pele ficar marrom.

Então, estou indo pra casa, pra California,
California, estou indo pra casa.
Oh, você me tem como sou.
Me prender em outro homem
California, estou indo pra casa.

Oh, está tão solitário.
Quando você está andando
E as ruas estão cheias de estranhos
E todas as notícias de casa que você lê
A maioria sobre a guerra
E o sangue muda,
Oh você me quer como eu sou?
Me quer como eu sou?
Me quer?
Me quer como eu sou?
Tenha-me como eu sou.

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Hoje

De vez em quando eu conto uma coisa pra um de vocês, depois não sei mais pra quem foi. E contar de novo é me repetir, vocês se completam. Cada um é um pouco de mim. E depois, nós quatro somos um só. Que não sou eu. Nem qualquer de vocês. Mas ninguém sabe onde eu termino e começa o Rubens, onde a Helaine me começa. Onde a Nara me termina.
Posso, a cada momento, me achar mais parecida com um, mais próxima de outro. Mas somos um só. Sou a indecisão da Nara, a praticidade da Helaine, a incompatibilidade do Rubens. E invejo um pouco de cada um também. Queria fazer amigos com a facilidade que o Rubs faz, queria pular sem pára-quedas igual a ele. Construir cada dia um amanhã diferente porque simplesmente o hoje não combina mais. Queria ver intensamente a estabilidade que ele vê em Jesus. Que eu nunca vou poder ver em qualquer coisa. Eu acho que nunca briguei com a Helaine. Talvez tenha brigado, mas eu não consigo lembrar. Talvez eu tenha dado qualquer bronca nela pra mostrar que de vez em quando temos que ficar bravas pra fazer algum efeito. Mas é tão clara a nossa simbiose. Desculpa pelas milhões de vezes que eu te disse "não vou sair", é que eu não consigo ser mais a mesma. E apesar de parecer que a gente só tem o "desejo interesseiro de se ver" é tudo mentira. Posso te ligar pra dizer oi e ficar duas horas falando oi. A gente gosta e, na maior parte do tempo, pensa nas mesmas coisas. De você eu queria a atitude, a cara de pau, as aventuras. Você é a melhor irmã do mundo.
Narinha é inha mesmo. A parte que eu não posso mostrar. O carinho, a doçura, a sutilieza. E caminhamos juntas em pensar uma, duas, e repensar, ar. Se a Nara analisa todas as possibilidades, eu analiso as dela e as minhas, e as minhas com as dela. O carinho que ela dá é o carinho que eu queria demonstrar. O sacrifício que ela faz é o sacrifício que eu finjo fazer.
Agora é raro a gente estar inteiro. Estamos sempre partidos pela vida que nos odeia. E nosso corpo é fragmentado e fraco. Estou mutilada. Sem unidade estamos perdidos. Eu estou perdida. Como era tão forte e auto-suficiente. Mas que merda de auto-suficiência era essa que só acontecia quando estávamos juntos? Não há mais diversão na minha vida. Desde a primeira partida do Rubs o meu mundo caiu. E eu venho tentando juntar num balde cada gota d'água que eu era construída. Em vão, cada dia ele parte mais e cada vez mais próxima de não ser mais água. Um vidro, vulnerável, uma lamínula, não me toque eu vou quebrar. Nossa falta de criatividade, nossa falta de dinheiro. Nossas obrigações com o dinheiro afastaram vocês duas de mim. Ainda somos as mesmas? Mas raramente respiramos o mesmo ar. Sinto falta de conviver. Hoje sou cada vez mais só. A cadeira e eu. A caneta e eu. O blog e eu. A praia e eu. Os filmes e eu. A morte, eu. A vida nunca será igual a antes. E nem sei mais se antes ela era boa. Mas eu não suporto mais o hoje. E o melhor que eu posso fazer é me anular. Pra não prejudicar meu futuro, minha mãe, vocês. Eu quero partir pra nunca mais voltar. Ouço músicas estupidamente alegres, com cervejas estupidamente geladas e só penso em fatalidades. Atravesso a rua cada vez mais atenta, Amandine Poulain não sabia. Eu sei. Eu espero. Até quando?

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Esse negócio de escaner tá subindo à minha cabeça..




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Desenhos do ócio...


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Foda-se tudo

Vou gastar todo o dinheiro que não tenho! Vou a todas as boates que eu não gosto e foda-se tudo! De volta a um pouco de harmonia. Dia feliz. Não tenho mais solas de pé!

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domingo, 6 de janeiro de 2008

Meu erro

Meu erro é achar que posso continuar do seu lado. Depois de tudo que eu não estou vendo, mas lendo, que está acontecendo com você, vejo que me tornei uma péssima companhia.
Juro, eu sou uma péssima companhia pra mim mesma também.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

YXZ

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Amanda Doria Hope


Impressionante como não podemos ser sinceros no lugar que sempre achamos que era destinado a sinceridade. Talvez isso possa ser atribuido a dignidade artística. Mas a melhor explicação é que a sinceridade é impossível. Nesse belo lugar que cultivo a um par de anos posso falar de mutas coisas, mas não posso falar com todas as letras o que realmente sinto, pois não posso falar isso nem em meus doces pensamentos. Porque tenho medo. Eu tenho medo dizer muitas coisas. E vou continuar com esse medo porque não vai ser hoje, por uma simples virada de ano que vou me libertar deles. Daís vêm as várias tentativas. Eu uma parede, muito bem pintada. Uma cartolina em branco que dia a dia vem sendo preenchida com a letra mais ilegível possível. Tenho o Caderno de Eva. Tenho, talvez antes de tudo meus sonhos. Por isso, e por outro doe motivo que não quero dizer, eu amo David Lynch. Falar da minha mente, como ele se atreve? Enquanto isso as postagens são metafóricas e quase vazias. Meu alter ego está aí pra dizer a verdade. E o que é mais importante agora do que dizer que algo muito sério está acontecendo comigo e ninguém pode me ajudar? Desculpa a todos por ser injusta ao ponto de achar que todos estão errados menos eu, mas eu me sinto muito só e acho que ninguém além de mim mesma percebe isso. Estou triste. Porque ninguém percebe esse meu silêncio. Nada está bem e eu só quero uma casa pra viver. Talvez mais. Alguém que me ame e que eu possa amar. Terrivelmente. Eu paz. Mas só consigo pensar em destruição. De mim mesma. Não sei o que realmente queria, acho que sempre estrago tudo. Mas tranqüilidade seria uma boa pedida. E esperança. Sem esperança deixarei minha mãe tão triste. O resto eu nem preciso pensar. Só ela importa agora.

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