Amanda Doria Hope
Impressionante como não podemos ser sinceros no lugar que sempre achamos que era destinado a sinceridade. Talvez isso possa ser atribuido a dignidade artística. Mas a melhor explicação é que a sinceridade é impossível. Nesse belo lugar que cultivo a um par de anos posso falar de mutas coisas, mas não posso falar com todas as letras o que realmente sinto, pois não posso falar isso nem em meus doces pensamentos. Porque tenho medo. Eu tenho medo dizer muitas coisas. E vou continuar com esse medo porque não vai ser hoje, por uma simples virada de ano que vou me libertar deles. Daís vêm as várias tentativas. Eu uma parede, muito bem pintada. Uma cartolina em branco que dia a dia vem sendo preenchida com a letra mais ilegível possível. Tenho o Caderno de Eva. Tenho, talvez antes de tudo meus sonhos. Por isso, e por outro doe motivo que não quero dizer, eu amo David Lynch. Falar da minha mente, como ele se atreve? Enquanto isso as postagens são metafóricas e quase vazias. Meu alter ego está aí pra dizer a verdade. E o que é mais importante agora do que dizer que algo muito sério está acontecendo comigo e ninguém pode me ajudar? Desculpa a todos por ser injusta ao ponto de achar que todos estão errados menos eu, mas eu me sinto muito só e acho que ninguém além de mim mesma percebe isso. Estou triste. Porque ninguém percebe esse meu silêncio. Nada está bem e eu só quero uma casa pra viver. Talvez mais. Alguém que me ame e que eu possa amar. Terrivelmente. Eu paz. Mas só consigo pensar em destruição. De mim mesma. Não sei o que realmente queria, acho que sempre estrago tudo. Mas tranqüilidade seria uma boa pedida. E esperança. Sem esperança deixarei minha mãe tão triste. O resto eu nem preciso pensar. Só ela importa agora.
1 Comentários:
que medo, que diabos é isso???
post caótico...
qué ajuda? (o post diz que não mas num custa perguntar pra ter certeza)
Às 11:53 PM
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