O melhor café você conhece pelo cheiro

sábado, 30 de junho de 2007

O exército

Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto em linhas tortas
Nas portas da percepção
Em paredes de banheiro
Nas folhas que o outono leva ao chão
Em livros de estórias seremos a memória dos dias que virão
Se é que eles virão

Não importa se só tocam
O primeiro verso da canção
A gente escreve o resto sem muita pressa
Com muita precisão
Nos interessa o que não foi impresso
E continua sendo escrito à mão
Escrito à luz de velas quase na escuridão
Longe da multidão

Somos um exército, o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Somos um exército, o exército de um homem só
Sem bandeira
Sem fronteiras
Pra defender
Pra defender

Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto e o resto é resto
É falsificação
Sangue falso, bangue-bangue italiano
Suíngue falso, turista americano
Livres desta estória, a nossa trajetória não precisa explicação
E não tem explicação

Somos um exército... até ...pra defender

Não interessa o que o bom senso diz
Não interessa o que diz o rei
Se o jogo não há juiz
Não há jogada fora da lei
Não interessa o que diz o ditado
Não interessa o que o Estado diz
Nós falamos outra língua
Moramos em outro país

Somos kamikazes
Incapazes de ir a luta
Somos quase livres
Isso é pior do que a prisão

Somos um exército, o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Somos um exército, o exército de um homem só
Todos sabem
Que tanto faz
Ser culpado
Ou ser capaz

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sexta-feira, 29 de junho de 2007

ooaiiaou

Comunicação e Filosofia
Professor Henrique Antum

Sala cheia pra caralho!
Professor estranho! Texto que não li.
Texto que eu não li: "Sobre a morte do homem e o Super-homem"
Ele fala que nem o bunitinho do Jabor.

Os grandes genocídios não são fruto da desumanização do homem que será curado com a maciça humanização. Na verdade é o próprio homem. Segundo o texto (ou o professor, que seja)
O genocídio ariano (nazismo). O genocídio socialista (revoluções contra burgueses). O genocídios liberais (si mesmo) e o desumano (o que se deve exterminar).
O homem pecou, foi expulso do paraíso. Foi para terra e passou a dever a Deus. Cristo veio como redentor desse pecado. Mas o paraíso não veio junto. O paraíso só viria depois, numa vinda do segundo Cristo que julgaria todos. Enquanto isso todos os cristãos deveriam procurar novos cristãos, uma religião de conversão.
Outras religiões, tirando a cristã, não são de conversão, muito pelo contrário.
O homem, como é feito a imagem e semelhança de Deus, é melhor que os outros animais. No século XIX, com a morte de Deus, as revoluções materialistas e liberais.
Enquanto Deus vigora, o homem é o homem. Se não há Deus, o que é o Homem?
O homem passa a ser definido negativamente. Quando o homem é tido com positividade, o universo do não homem está muito mais lotado do que o universo do homem. E assim passa-se ao extermínio do não homem, para a sociedade ideal.
O homem não se sustenta, a sombra da morte de Deus.
Se o homem provém de uma mutação aleatória do símeo, qual o grande projeto?

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Foco!
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quinta-feira, 28 de junho de 2007

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Ficou muito linda essa foto.


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terça-feira, 26 de junho de 2007

Contraproducente




adj. 2 gén.,
que produz ou que prova o contrário do que se esperava.

Eu tô tensa. Natural.
A única coisa que tô tentando fazer agora é me resignar.


O Descartes pensou o Deus matemático, preciso, metódico, perfeito, calculista. Deus tinha a humanidade passando num cinema projetado em sua mente, onde ele criava os personagens e o desenvolvimento. Mas como esse Deus deixaria um inocente sofrer, ou coisas do tipo? Leibiniz deu uma ajudazinha ao que faltava em Dedê no que tocava a moral. E falou do Deus matemático, preciso, metódico, perfeito, calculista, porém que buscava sempre o melhor. O melhor era o máximo de bem. O que é o bem pra gente? A existência. Sem ela nada feito. Pra Deus não é bem assim, porque ele existe porque ele controla o tal cineminha. O bem pra Deus é o melhor, a máxima quantidade de existências no mundo. Deus além de querer o melhor, quer também a realidade. E máximo de existências pressupõe situações estranhas. Deus pode não deixar um inocente sofrer e tirar tudo que no mundo o faz sofrer. Mas o que isso implicaria? Na preferência. Na injustiça. Porque Deus deve ficar somente com o inocente? Ele precisa do máximo de existência. Ele fica, então, com os dois. E espera as consequências. Na verdade Ele só queria que todos tivessem o máximo de inocência possível. Não é bem assim. E, a cada ato fora da inocência, o campo de atuação da pessoa se torna menor. Porque:
Perceber é querer.
A pessoa percebe cada vez menos coisas e quer poucas também. Vem daí as almas danadas que odeiam a Deus e a todo o resto. E as almas iluminadas que pegam a zona da claridade que as danadas perdem. E percebem tanta coisa.
Tudo isso dá a idéia que previamente é buscada a compatibilidade por Deus. E destruída pelo homem.
Para Fried a incompatibilidade é o preceito fundamental e as pessoas vão buscando a compatibilidade. Fried é Descartes sem Deus.

E a abelhinha... Se todos víssemos como uma abelha a gente veria uma imensidão de sombras. Mas a açúcar seria um objeto brilhante. Uma lata de coca-cola seria uma luminária! Um shopping! A coisa mais brilhante do mundo.
Cada um contém o mundo todo na sua visão.
Perceber é querer.

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Nossos sonhos são os mesmo há muito tempo, mas não há mais muito tempo pra sonhar.
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