O melhor café você conhece pelo cheiro

quarta-feira, 29 de março de 2006

Desfrutar

Tô muito afim de ser não.
Cansei de agir sem ter motivo.
CARALHO!!

Hoje eu fui pra casa do Rubens, almocei lá e passei a tarde lá também. Foi legal, depois chegou a Clarice, foi legal também por isso, tô andando tanto com ela que tô me tornando meio dependente. Gosto muito dela e da sua autenticidade e sinceridade que pouquíssimas pessoas têm.

Eu tô me envolvendo um pouquinho com o movimento lá da Federal, Acho que vai dar a maior merda. Deixei bem claro na primeira reunião que não queria nada com chapa de grêmio, mas a merda é que eles querem e eu não posso fazer nada contra. lá to eu fazendo as coisinhas e vem alguém e carca em cima do meu trabalho. Não gosto de dar títulos a nada, principalmente me vangloriar de nada, mas não quero ter que para continuar o meu trabalho tendo que lutar com revolucionários de gaveta, mó merda isso.
eu sinto que ainda estou muito perdida com meus conceitos políticos, não no sentido deles estarem em transformação profunda, não é bem isso, eles estão bem fundamentados no inicio, mas não ha ainda conclusão, ´são incompletos e isso suscita uma certa estranheza a quem me ouve falar deles, porque por serem assim as pessoas acham que eu não sei bem do eu estou dizendo. Não! Eu tenho certeza do que tô falando, mas isso não é muito simples de explicar.
O Pedro é um psicólogo que estuda comigo lá no teatro, ele diz coisas muito importantes, mas não diz com o carisma das pessoas felizes, ai ele não atrai tanto, mas tudo que ele diz eu acho muito importante. Ele disse que a fala só foi inventada porque a gente é burro. Não nessas palavras, claro. Disse que ela só existe por isso e também porque há a diferença, se não houvesse não precisava dizer.
Queria saber me explicar e queria que todo mundo soubesse também, aí a gente ia poder ver qual o verdadeiro lado disso. O “CERTO”. É tudo uma merda fudida e quando penso tenho vontade de morrer para isso, tenho que terminar as coisas.
Não tenho feito muita coisa e o que faço não dá certo. Quero que passe o carnaval logo.










sonho com isso aí, sempre..

segunda-feira, 27 de março de 2006

E foi tranquiiiiilu..

To TENSA TENSA TENSA...

Baby Suporte


digamos que eu to muito tensa hoje, que vai ser a primeira aula que eu vou dar, muito mesmo. Não queria ficar com aquela casual cara de idiota a qualquer imprevisto. Queria muito ser carismática, rápido, quero que todos os alunos gostem muito de mim. aaaaaaaaaaaaaaa
eu quero que saia tudo muito certo!! eu sei que é impossível, mas eu não queria que os imprevistos fossem da ordem do silencio e sim da duvida e do quero saber mais e mais, aaaaaaaaaaaaaaa, não quero ninguém fazendo cara que não entendeu e naão perguntando!! como tudo isso é confuso.. AAAAAAAAAAAAA QUE MEDAAAA

quinta-feira, 23 de março de 2006

22/03/2006

Hoje seria a minha primeira aula na vida.
Vou ser professora de Orgânica, vê se pode, a matéria mais chata da Química. Aula em pré-vestibular comunitário, no Complexo da Maré.
Um belo dia eu sugiro dar aulas de Química, meramente um reforço escolar, nada mais que isso. Nada acontece. Depois de um tempo eu recebo um telefonema, que não estava pra atender como a maioria dos outros, de um Pedro de um tal pré-vestibular. Não liguei o nome a pessoa no primeiro momento depois percebi do que se tratava. Comecei a ficar tensa. Não retornei pois não tenho isso como hábito na minha vida e esperei. Uns dias depois ele liga novamente e eis que meu papel será dar aula de Química em um pré-vestibular. Tá, eu vou tentar me virar. A aula deve ser no final da semana, pois disse que só podia na sexta ou na segunda-feira. Peço ajuda a alguém que já dá aula lá, Humberto, ele me ajudou a me acalmar um pouco. Preparar a aula, próximo passo. Deixei pra hoje, tá tranqüilo. Preparei, fiz até apostilinha com exercícios. Mas nem rolou hoje porque já tinha professor na hora. Assiste as aulas. Estou menos tensa. Mas tem coisas que ainda me preocupam. Coisas como a responsabilidade de fazer com que aprendam e bem. Não ter uma aula desprezível. Não ser tida como chata. Não ser tida como burra. Não gaguejar, não perder fios de meada, não esquecer termologias simples e ficar confusa e nervosa. Sei lá, tem um bando de coisas que me estressam com relação a isso. As duas maiores ultrapassam barreiras de egozinho ferido, uma das coisas que menos me aflige é meu ego. Tenho medo de me perder e não saber o que estou fazendo, tenho medo da decepção que sei que eles vão ter. Passar no vestbular eu sei que é muito difícil, se um daqueles trinta alunos tirar uma boa nota em química vou ficar saltitante, se unzinho só passar no vestibular me sentirei extremamente feliz. O bom também era fazê-los ter a consciência de como sistema para ingresso em faculdade é injusto. E mais, e mais.

domingo, 19 de março de 2006

Insulto Público

“Insulto público” de Peter Handke da Univercidade - 19/3
Horário: 19h
Atrações:Este texto do autor austríaco Peter Handke faz reflexões sobre nossa organização social e política, nossos padrões de comportamento e a pasmaceira da qual o Homem contemporâneo é vítima.
Duração: 75 minutos.
Preço: Entrada franca – senha distribuída uma hora antes do espetáculo

Gostei.

domingo, 12 de março de 2006

Procura-se amante fogosa em hospital de queimados


Satã?? Nem tudo é o que parece ser..


Tem coisinhas que me intrigam, mas acho que poucas pessoas ficam intrigados. Por exemplo, só de pensar no que pessoas pensam é muito intrigante. Mas isso todo mundo faz. Eu olho pras pessoas ultimamente pensando que eu não to vendo elas realmente, to vendo a massa corporal que as envolve, porque elas não são cadeias carbônicas, são pensamentos. E sei que quando olho pra alguém penso que comuns pensamentos passariam por ela só pela forma física que ela tem. Muitas vezes acerto, porque uma forma física condiciona uma maneira de ser tratado, condicionando também um modo de tratar. Outras vezes não acerto e fico muito feliz por isso. Mas muitas vezes nem sei se estou pensando coisa com coisa. De fato quando olho alguém, isso principalmente quando é uma pessoa bonita para eu não me sentir sem graça, penso no que ela pensa, como ela é sem ser físico. Engraçado, pareço uma pessoa mais espiritualista, não é isso. Longe disso. Mas ninguém é como parece ser. Até eu, por isso digo isso. Eu pareço, nem sei como pareço, e queria que as pessoas se pronunciassem sobre isso. Imagina se todas as pessoas que você conhecem fossem dubladas, você talvez nem se acostumasse, acharia que eram outras pessoas. Ou mesmo se mudassem o corpo das pessoas que a gente conhece, daria uma merda! Se você tivesse a certeza que era eu mas mesmo assim não me reconhecesse, iria questionar aquela frase que diz que só gosta de mim no interior. A aparência diz muita coisa, apesar de ta implícito. Eu vejo um cara bonito e acho que ele é idiota, eu vejo um cara feio e acho que ele é idiota também. Mas nunca vou saber! Engraçado, ninguém vai a um hospital do câncer pra escolher seu marido, nem muito menos num pronto socorro de queimados. A gente só vê pela aparência, o que acontece é que de vez em quando a gente mescla algo de sentimental. O amor realmente é uma grande ilusão, pouca gente ama de olhos fechados. Até um cego, não vai namorar uma voz feia. As pessoas se olham o tempo todo, isso é estranho pra mim. Se metade do que vejo fosse real o mundo tava perdidinho mesmo. Não era nem só disso que eu ia falar, mas cansei de digitar. Ta tarde também.



Daniel Moreno


Mais do mesmo

Já que não posso colocar os meus e talvez nem tenha cacife pra isso, eu ponho o que há de bom po aí, dei os créditos, se o autor por desventura do destino vir essa postagem, não fique chateado, é pelo bem da arte...

domingo, 5 de março de 2006

Começo do fim





Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
( a alvorada )
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
Mas o que me resta é tão pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida.

sexta-feira, 3 de março de 2006

Ácido periódico ou tetraacetato de chumbo

Minha irmã tem um amigo que gosta muito de carnaval. Tem um grande conhecimento. Coleciona coisas, assiste aos desfiles.
Eu gosto de teatro. Assisto à peças. Faço cursos intermináveis. Quando tem provas eu faço e não passo.
Não somos muito diferentes. Certamente seríamos mais felizes se trocássemos todo nosso conhecimento teórico pela prática. O menino trocaria seu dia de rotina comum burguesa por um dia de carnavalesco, ou menos, muito menos, por um dia em um barracão pintando carros alegóricos. Eu trocaria meus atozinhos por encenação maciça. É duro achar que minha vida de atriz está baseada em provas que eu não vou passar. Não preciso disso! Quer dizer, preciso, mas vou fazer de tudo pra não precisar mais. Todo mundo tava falando isso, mas eu não ouvia, achava que ra papo de quem queria me manter calma. É foda. Queria sair pela rua agarrando oportunidades. Já achei tanta desculpa na minha vida, agora a desculpa da vez é o dinheiro, mas ta começando a mudar de novo, acho que vai ser timidez. Tímida como vou me enturmar para ser atriz sem curso e sem dinheiro? Puta merda. Ninguém deve ter o desprazer de ler isso, é deprimente.
Queria sair na rua hoje e me deparar com oportunidade. Tem que me dar porque eu não corro atrás. Eu sou fracassada, digamos assim. Se eu fosse genial tudo seria mais simples. Ou se eu fosse levemente mais cara de pau. Ninguém agüenta tanta acomodação. Isso causa revolta! Eu não sou aleijada, mas pareço. Pra que será que servem minhas pernas e minha boca. Eu sou tão podre, mereço a morte. Mas já to na morte, que porra! O meu futuro é duvidoso, eu vejo grana eu vejo dor num paraíso duvidoso que a palma da minha mão mostrou.

quarta-feira, 1 de março de 2006

Monitorada

O monitor já tá com o computador
mas eu não vou postar ainda...
Fiz um livro de visitas, quem quiser ir lá..