22/03/2006
Hoje seria a minha primeira aula na vida.
Vou ser professora de Orgânica, vê se pode, a matéria mais chata da Química. Aula em pré-vestibular comunitário, no Complexo da Maré.
Um belo dia eu sugiro dar aulas de Química, meramente um reforço escolar, nada mais que isso. Nada acontece. Depois de um tempo eu recebo um telefonema, que não estava pra atender como a maioria dos outros, de um Pedro de um tal pré-vestibular. Não liguei o nome a pessoa no primeiro momento depois percebi do que se tratava. Comecei a ficar tensa. Não retornei pois não tenho isso como hábito na minha vida e esperei. Uns dias depois ele liga novamente e eis que meu papel será dar aula de Química em um pré-vestibular. Tá, eu vou tentar me virar. A aula deve ser no final da semana, pois disse que só podia na sexta ou na segunda-feira. Peço ajuda a alguém que já dá aula lá, Humberto, ele me ajudou a me acalmar um pouco. Preparar a aula, próximo passo. Deixei pra hoje, tá tranqüilo. Preparei, fiz até apostilinha com exercícios. Mas nem rolou hoje porque já tinha professor na hora. Assiste as aulas. Estou menos tensa. Mas tem coisas que ainda me preocupam. Coisas como a responsabilidade de fazer com que aprendam e bem. Não ter uma aula desprezível. Não ser tida como chata. Não ser tida como burra. Não gaguejar, não perder fios de meada, não esquecer termologias simples e ficar confusa e nervosa. Sei lá, tem um bando de coisas que me estressam com relação a isso. As duas maiores ultrapassam barreiras de egozinho ferido, uma das coisas que menos me aflige é meu ego. Tenho medo de me perder e não saber o que estou fazendo, tenho medo da decepção que sei que eles vão ter. Passar no vestbular eu sei que é muito difícil, se um daqueles trinta alunos tirar uma boa nota em química vou ficar saltitante, se unzinho só passar no vestibular me sentirei extremamente feliz. O bom também era fazê-los ter a consciência de como sistema para ingresso em faculdade é injusto. E mais, e mais.
Vou ser professora de Orgânica, vê se pode, a matéria mais chata da Química. Aula em pré-vestibular comunitário, no Complexo da Maré.
Um belo dia eu sugiro dar aulas de Química, meramente um reforço escolar, nada mais que isso. Nada acontece. Depois de um tempo eu recebo um telefonema, que não estava pra atender como a maioria dos outros, de um Pedro de um tal pré-vestibular. Não liguei o nome a pessoa no primeiro momento depois percebi do que se tratava. Comecei a ficar tensa. Não retornei pois não tenho isso como hábito na minha vida e esperei. Uns dias depois ele liga novamente e eis que meu papel será dar aula de Química em um pré-vestibular. Tá, eu vou tentar me virar. A aula deve ser no final da semana, pois disse que só podia na sexta ou na segunda-feira. Peço ajuda a alguém que já dá aula lá, Humberto, ele me ajudou a me acalmar um pouco. Preparar a aula, próximo passo. Deixei pra hoje, tá tranqüilo. Preparei, fiz até apostilinha com exercícios. Mas nem rolou hoje porque já tinha professor na hora. Assiste as aulas. Estou menos tensa. Mas tem coisas que ainda me preocupam. Coisas como a responsabilidade de fazer com que aprendam e bem. Não ter uma aula desprezível. Não ser tida como chata. Não ser tida como burra. Não gaguejar, não perder fios de meada, não esquecer termologias simples e ficar confusa e nervosa. Sei lá, tem um bando de coisas que me estressam com relação a isso. As duas maiores ultrapassam barreiras de egozinho ferido, uma das coisas que menos me aflige é meu ego. Tenho medo de me perder e não saber o que estou fazendo, tenho medo da decepção que sei que eles vão ter. Passar no vestbular eu sei que é muito difícil, se um daqueles trinta alunos tirar uma boa nota em química vou ficar saltitante, se unzinho só passar no vestibular me sentirei extremamente feliz. O bom também era fazê-los ter a consciência de como sistema para ingresso em faculdade é injusto. E mais, e mais.
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