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terça-feira, 20 de março de 2007

Relaxa

A Justiça pode ser a Justiça legal, formada por juízes, advogados, promotores, deputados, senadores. Confiar nessa justiça deve ser... no mínimo ingênuo. É uma justiça um tanto manhosa e muitas vezes birrenta e é claro, sebosa. E, é de uma metidez. Se confiar é errado, chamar justiça aluém com sutil qualidades é julgamento... no mínimo precipitado.
Por todo esse histórico, a que chamávamos antes Justiça é reconhecida como velho aparato burocrático e direto e indireto concentrador de renda. Por substituto, uma mente brilhante, como todas são, indefesa, esperançosa e quase cética, cria só para se deliciar do que há muito esquecera a existência: a fé. A fé pessoal é ótima, mas a fé na Justiça tem sido algo muito mais lucrativo.
Daí abrem-se as designações menores: os prfetas de Justiça, os Messias, os discípulos do Messias, os acusadores do Messias, os seguidores dele. Ultimamente tem até as pílulas de Justiça, de algum novo santo.
A necessidade de Justiça é tão grande e ninguém se pergunta porque. Por quê?
Medo de morrer por outra pessoa. Medo de nunca ter vitória. Medo de sofrer demais. Medo de ficar só. Medo de ter ouvido menos, agido menos. Medo da culpa. Meda da responsabilidade. Medo de sofrer mais. Medo de que sofram mais. Medo da chuva, do vento, da rua, do telefone. Medo da ausência. Medo da grande ausência. Medo de não ter porquê. Medo de sentir medo. Medo.

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