Não existe menos cético, se é menos cético é logicamente não cético

Às 3 e 30 da manhã, se a caneta falha significa alguma coisa. Se o pincel falha significa algo. Se o dente dói significa algo. Se não dói também. Supor que há algo além do que o próprio fato me afasta certamente da razão. Mas quem garante que outra coisa não é razão também? Uma razão mais subcutânea, quase intramuscular. Mas não deixa de ser: razão.
Eu sei que se uma coisa dá errado uma série de coisas vai dar também. O que eu queria era se uma coisa desse certo todas as coisas dessem também. E isso até que é verdade em alguns momentos, mas é claro que minha linda memória é seletiva e escolhe momentos ruins para gravar com mais afinco. Quem dera ter uma memória só dos lindos momentos. Ia ter tão pouca coisa pra contar. E seria repetitiva, nada seria novo. E passaria longos momentos de branco na vida. Acho que nem me importaria, afinal eu não lembraria. E mesmo que soubesse da existência dos brancos, possivelmente iria lidar melhor com eles do que com a situação atual.
Molezaaaaaaaa...