Pessoas
Não tinha ninguém, já era disturbada. Coitada. Pensamentos pecaminosos. Sempre. Sonhos escuros, altas escadarias. Perdida e perseguida. Até aprender a comunicação básica, o sorriso. Tinha uma amiga, a loura, a clara. Boa, amiga, gentil. E o mundo mudou de lado.
Mudanças e mais mudanças, nenhum amor incondicional, mas nenhum perseguição. Feridas só a cicatriz. Destaques pelos caminhos da intelectualidade. E Monteiro Lobato, e Marcos Rey. E quem sorriu à matemática sorria às letras como ninguém. Claro que vinham as desculpas, as cartas da mendicância apareciam e fugiam. O destaque era alto, mas já tinha alguém? Podia até ter, mas parece que ninguém tem ninguém.
Várias meninas, as nove, a acompanhavam. A líder, zinha. Partindo para a área sexual: nula. Mas quem é dono disso na infância?
E aos 12, 13, melhores sentimentos não poderia ter. Amigas novas e depois amigos também. Novidade! E melhor amigo, e paixões. A paixão não era nem percebida. Tava incubadinha, o que resultou na explosão mais tarde. Mas nem cabe aqui repetir.
As pessoas já tinham começado antes a partir. Mas agora a evidência era doentia que a separação era inevitável. E estava lá a revolta, a tristeza. Amigos partidos. A melhor qualidade de amigos, partidos. Pela inevitável força do destino e depois pela inevitável força do estranhamento. Amor age estranho mesmo. Perderam dois muito importantes.
E foi ganhando mais pessoas também, que a vida corre. E mais experiências. Imprescindíveis essas. Mais ganhos e mais perdas. E viu muita gente partir com gosto e cheiro de melhor café. Pessoa mais linda e cheirosa do mundo, compreende minha falta de compreensão (?).
Passagens. Hoje até se torna natural. Seis meses em cada faculdade nem finge mais saudade de nada, nem remorso. A adaptação é demorada, mas segura, sempre vem e vem bem. Então esquece os poréns. Perdeu só alguns atalhos.
Tem ainda os que nem partiram. E esses são os mais queridos. Ou não? Não se sabe. Só três. Fora os que acabaram de chegar!! Tem tanto lugar desocupado nesse teatro, nem dá gosto de começar o próximo ato.
E todos aqui eu ainda amo escondido. Tão bonito amar escondido.
Respira fundo e sai correndo. Descansa na corrida, você não vai ter tempo mais de parar.
Mudanças e mais mudanças, nenhum amor incondicional, mas nenhum perseguição. Feridas só a cicatriz. Destaques pelos caminhos da intelectualidade. E Monteiro Lobato, e Marcos Rey. E quem sorriu à matemática sorria às letras como ninguém. Claro que vinham as desculpas, as cartas da mendicância apareciam e fugiam. O destaque era alto, mas já tinha alguém? Podia até ter, mas parece que ninguém tem ninguém.
Várias meninas, as nove, a acompanhavam. A líder, zinha. Partindo para a área sexual: nula. Mas quem é dono disso na infância?
E aos 12, 13, melhores sentimentos não poderia ter. Amigas novas e depois amigos também. Novidade! E melhor amigo, e paixões. A paixão não era nem percebida. Tava incubadinha, o que resultou na explosão mais tarde. Mas nem cabe aqui repetir.
As pessoas já tinham começado antes a partir. Mas agora a evidência era doentia que a separação era inevitável. E estava lá a revolta, a tristeza. Amigos partidos. A melhor qualidade de amigos, partidos. Pela inevitável força do destino e depois pela inevitável força do estranhamento. Amor age estranho mesmo. Perderam dois muito importantes.
E foi ganhando mais pessoas também, que a vida corre. E mais experiências. Imprescindíveis essas. Mais ganhos e mais perdas. E viu muita gente partir com gosto e cheiro de melhor café. Pessoa mais linda e cheirosa do mundo, compreende minha falta de compreensão (?).
Passagens. Hoje até se torna natural. Seis meses em cada faculdade nem finge mais saudade de nada, nem remorso. A adaptação é demorada, mas segura, sempre vem e vem bem. Então esquece os poréns. Perdeu só alguns atalhos.
Tem ainda os que nem partiram. E esses são os mais queridos. Ou não? Não se sabe. Só três. Fora os que acabaram de chegar!! Tem tanto lugar desocupado nesse teatro, nem dá gosto de começar o próximo ato.
E todos aqui eu ainda amo escondido. Tão bonito amar escondido.
Respira fundo e sai correndo. Descansa na corrida, você não vai ter tempo mais de parar.
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