É gripe!

Após muito tempo de busca ao Eu superior, interior, posterior, inferior, decido achar o meu VOCÊ superior, interior, posterior, inferior.


Incrível como o meu humor varia da água pro vinho em minutos, por isso a questão levantada sobre a bipolaridade. Mas sabe lá, provável que eu não tenha essa doença e aliás ninguém. Assim como ninguém gosta de coca-cola e ainda não percebeu. Também ninguém gosta de mulher magra. Nem a própria mulher magra se suporta, vive batendo os ossinhos nas distrações da vida. E nas mesmas distrações da vida deixa de ser magra até com pitada de sal. Devolvendo o bom senso a conversa, eu não posso ter bipolaridade. não sei porquê, mas não é doença que veste fácil em pessoas que não compram bromazepan em farmácia de manipulação. Apesar de ter preço mais acessível as farmácias de manipulação estão concetradas nos mais altos centros burgueses no Rio de Janeiro. Tijuca e Copacabana. E quem não manipula vai pra Pacheco. Prestações, parece até as Casas Bahia.
Porém, se eu tomasse antidepressivos, possivelmente não estaria escrevendo em blogues pela vida.
Ontem marcava hora pra dormir, hoje festejo a ida a um cineminha de 2º classe. E enquanto choro e esbravejo tá sempre minha mãe aqui, me suportando. Realmente, ninguém deveria merecer me suportar. Mas mamãe suporta. E tenta até me derrubar mais, talvez ela goste de me ver nesse estado. Claro, como boa bipolar que sou, basta uma palavra (a palavra exata claro) pra me tirar do coma excêntrico. Ultimamente tenho acreditado bastante nas pessaoas, o que torna qualquer palavra muito bem aceita. É evidente que desejaria outro tipo de conduta, que não palavras, mas não se pode ter tudo por enquanto.
Sou das que esperam, no sentido traumático da palavra, e estou aqui a espera do que ainda vou ser, se vou. Um emprego agora cairia até bem, porque a maldita cabeça vazia é sempre oficina do Demo. A minha não tá vazia, impossível, vivo pensando merda.