A morte do Homem e blabla, a poética e blabla, a variação e blabla, o PDCA e blabla..
Falo alto. Pra me ouvirem mesmo. Quero que todos se compadeçam de meus problemas, quero que todos se alegrem com minhas vitórias. E antes de querer que eles sintam, quero ver o que eles sentem. Sou realmente muito egocêntrica.É claro que seria mais se quisesse isso o tempo todo. Não quero. Talvez na maior parte do tempo eu me preocupe com o inverso. Sinto tanta felicidade na escolha, na decisão da solidão. Os dois estágios das relações: são duas caixas, uma ao lado da outra e eu passo de uma pra outra em saltos. Uma está cheia e a outra está vazia. A vazia nem sempre é a que está vazia agora, e vice-e-versa. A brincadeira das caixas é tão boa. Quando é voluntária. Parece as vezes que cada caixa quer me engolir mais quando eu salto pra ela. E eu queria não estar em nenhuma no fim. Ou ficar em uma e simular a outra. Quando estou só, ligo a TV, o rádio, o computador pra fingir que não. Quando estou com gente me grudo na parede mais escura da caixa cheia. E calo. Acho que fico até bem no vazio da caixa cheia, mas nem respiro pro vazio não se tornar cheio.
Tem gente que nem sei se mais gente é que habita comigo no vazio da caixa cheia. É quase um cheio de não gentes. A tranquilidade é tão cheirosa. Alivia o tumulto do cheio da caixa vazia, o aperto de lá, o cheiro de fumaça. Essas pessoas são tão próximas de mim que fico assustada em saber que o mundo todo não é igual.
Amandinha @ 2007-03-19 23:54 disse :
Ninguém mais ta aqui. Só tenho o vazio. Nao sinto o momento da partida pq nao teve momento da partida. Foi um adeus cansado. Agora eu triste fico. Ou entristefico tudo que vem. É o espaço desocupado, um quadro tirado da parede, a a marca na parede.."O que tinha aí mesmo?" Queria sair correndo pra frente e pra trás ao mesmo tempo. Pra pegar o que ainda não peguei e não soltar o que já tive nas mãos. Te amo.
Tem gente que nem sei se mais gente é que habita comigo no vazio da caixa cheia. É quase um cheio de não gentes. A tranquilidade é tão cheirosa. Alivia o tumulto do cheio da caixa vazia, o aperto de lá, o cheiro de fumaça. Essas pessoas são tão próximas de mim que fico assustada em saber que o mundo todo não é igual.
Amandinha @ 2007-03-19 23:54 disse :
Ninguém mais ta aqui. Só tenho o vazio. Nao sinto o momento da partida pq nao teve momento da partida. Foi um adeus cansado. Agora eu triste fico. Ou entristefico tudo que vem. É o espaço desocupado, um quadro tirado da parede, a a marca na parede.."O que tinha aí mesmo?" Queria sair correndo pra frente e pra trás ao mesmo tempo. Pra pegar o que ainda não peguei e não soltar o que já tive nas mãos. Te amo.
Marcadores: nada não., tenho que estudar..
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