O melhor café você conhece pelo cheiro

terça-feira, 27 de maio de 2008

Fragmento

Porque minha vida é um grande fragmento de vida ou de qualquer coisa e qualquer tentativa de unir ou organizar não trará resultados de satisfação lógica porque uma imagem com outra só vai formar a minha terceira imagem se eu mandar no seu olho mas eu nao mando em nada mando so no que me é possível mandar e o que me é possível mandar afinal tem essa aí tal da liberdade e quem eu alforrio nesse momento eu tenho medo dar forro e quem eu grudo no meu alto incompreensível nível de tensão predomestica é pra marcar a minha liberdade como criadora de algo que eu nem posso abrir mão entao não é liberdade concreta tatuar o meu corpo com a mentira é antes assumir a mentira que tentar alcançá-la e vem o al pacino com vinte anos e me apresenta o filme real mais absurdo que beckett de repente tenho que ler um pouco de ionesco amo demais camus como david lynch porque eles cismaram de ser a mim antes mesmo de eu me ser entao eles falam o que eu gostaria nao antes o david afinal ele não fala ele filma meus sonhos e eu não gosto disso porque se meus sonhos não são/foram bons pra mim pra quem mais vai ser e eu fico perdida nessa questão que talvez tivesse sido melhor largar a máscara pra trabalhar com o dan mas daí oportunidade outra nem sei se surgiria me sinto bem por não correr um belo dia vou crir a teoria do não relógio por que eu entregue a condição de portadora pulsular do relógio de uma hora pra outra me senti livre dele e não portei nada naquele pulso que conta história de auto-flagelo quem foi que disse que morrer é bom em menos de dez minutos não sabe que pode ser mais tarde ou mais cedo mas claro que aos quatorze é mais radical e o radicalismo sensato da menina que não podia mais além que se cortar e cortava na alma e escondia tatuagem já tenho aos milhões quem viu ninguém tem perto de si sentimentos tão claros do que seja a unidade a perfeição empática nem eu e a dúvida o novo o claro o desejo quero somente que a partir de agora estejamos zerados porque eu já te vejo diferente e você sabe tem muito cuspido no chão e não entendido nada de caderno de eva então igual ou próximo não é faz parte mais da constituição da gaveta da unidade do gaveteiro é o núcleo o pé a mão demais iguais a mais há mais que à mais

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domingo, 25 de maio de 2008

Calouros pra vida toda


Ética blasé.


Dorinha.....


Amo até de Madre Tereza.
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Teatro Porrada ou Triste Espetáculo - Experiência 3 (21/05/08)

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Sentimento Absurdo

Peão.
De xadrez.
De rodar.
De operar.

Durante 50 minutos ele andou por uma sala que lhe permitia círculos, chegando depois a correr, a andar de novo, a andar às cegas. Durante 50 minutos não houve qualquer reclamação, de falação ou fisicalização. Controle total e racional de onde tinha que ir, à quem devia obedecer. Foi confiança, confiou e entregou seu corpo na minha mão. Mas quando não houve mais proposta. Quando o comando deixou de ser constante. Quando os 50 minutos terminaram e começamos a uma nova contagem que terminaria antes em 20, depois em 15 e finalmente nos quase 8; quando tudo isso aconteceu ele se leu. Percebeu. Foi o seu dobrar de esquina. Naquele momento, na espera do comando e na sua ausência inexplicável ele pensou que poderia fazer coisas. Poderia gritar, mas não gritou. Poderia sentar, mas não sentou. Poderia se abandonar totalmente, mas não o fez. Quando o comando, ao fim dos quase 8 minutos, perguntou o porquê houve o momento da fotografia mais precisa. Qual seria a legenda da foto, caso ela reivindicasse_ coisa que não acredito_ qualquer explicação? Naquele instante ele percebeu que podia não só pensar em fazer coisas. Ele podia fazê-las. Mas por que fazia o que não queria, ou não fazia o que queria? Nesse momento ele estampou a face do sentimento absurdo.

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Psicose

Fragmento:
uma consciência consolidada reside em um salão de jantar escurecido perto do teto de uma mente onde o chão se desloca como dez mil baratas quando um feixe de luz penetra como todos os pensamentos unidos em um instante de harmonia do corpo não tão repelente como as baratas compreendem uma verdade que ninguém nunca fala
Fragmento:
Tive uma noite em que tudo foi revelado.
Como posso falar de novo?
Fragmento:
Lembre da luz e acredite na luz
Fragmento:
não quero mesmo morrer
me tornei tão depressiva por causa da minha mortalidade que decidi cometer suicídio
não quero mesmo viver
Fragmento:

100

91

84

81

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58

44

38

42

28

12

7


Fragmento:
Nada pode extinguir meu ódio.
E nada pode restaurar minha fé.
Esse não é um mundo que eu deseje viver.
Fragmento:
Corpo e alma nunca podem se casar.
Fragmento:
- Não há uma droga sobre a terra que possa fazer a vida significar algo.
- Você reconhece este estado de absurdo desespero.
Fragmento:
uma caspa sobre minha pele, um fervilhar no meu coração
um cobertor de baratas onde dançamos
esse infernal estado de sítio
Fragmento:
torce pisca flutua corta queima corta soca corta
aperta corta flutua corta pisca queima afaga

Vítima. Perpetrador. Circunstante.

soca queima flutua pisca brilha pisca queima corta
torce aperta afaga corta brilha pisca afaga pisca
soca pisca brilha queima afaga aperta pisca torce
aperta soca brilha pisca queima pisca brilha

a manhã traz a derrota

torce corta soca corta flutua pisca brilha soca
torce afaga pisca soca corta aperta brilha aperta
afaga pisca torce queima pisca afaga brilha afaga flutua
queima aperta queima brilha pisca corta

dor maravilhosa
que diz que existo

pisca soca corta afaga torce aperta queima corta
aperta corta soca pisca brilha aperta queima corta
afaga pisca flutua brilha pisca afaga aperta queima corta
aperta corta soca brilha pisca queima

e uma vida mais sã amanhã

- - - - -

100
93
86
79
72
65
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51
44
37
30
23
16
9
2
Fragmento:
Cheira o meu cabelo.

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

P.S.

A caneta que fabricava o Caderno de Eva foi resgatada. Se encontra em bom estado de saúde. Precisa ainda, porém, de boas sessões de fisioterapia para voltar à ativa. A sequestradora continua à solta. Todo cuidado é pouco.

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Soma

Um pai alcoólatra
Uma irmã ariana
Um cunhado estorvo
E uma mãe.
E uma mãe.



Marlene. Quito. Lunica. Augusto.

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Moonwalker

Eu tinha uma cachorra por engano e estudava num coleginho perto de casa. Eu comia pão com manteiga e açúcar mas ficávamos sozinhas. Ela comia também. Tinha uma poltrona ex-sofá entre as duas camas. A gente era só. Tardes com cortinas fechadas. Ela comia pão também. Metade. A gente se dividia. Tocava o mesmo filme. Que dava medo mas era pra crianças. Com um hoje ex-preto. Ela tinha uma cara triste. Porque era eu que tava vendo. Ela não tinha cor. Porque eu não era colorida. Não lembro se ela latia. Acho que ela chorava.
Teve uma vez que me buscaram de bicicleta na porta do coleginho. Foi bonito. Acho que ralei a perna na corrente. Foi bonito. E não tinha telefone. A gente vendeu: 351-6607. Era verde, que gira. Sala, quarto, corredor. O quarto cabia duas e era tão maior que hoje. Era enorme. A televisão era alugada. Colortel. Quase um uso capião.
Tinha o gravador. Pai gravei o jornal nacional. O barulho da água caindo da pia da cozinha. Tinha até família. Primos. Mãe, pai, irmã, cachorro quente. Pedrita.
Hoje eu. Não sei. Mas que memórias vão ficar? As memórias dos outros?
Eu queria chorar até acabar. Depois começar tudo que tem pra começar e terminar tudo que eu já comecei. E terminar esses também. Queria numerar tudo. Fazer listas organizacionais. Fazer meu mapa astral. Me mudar pra Piaçabuçu. Rasgar meu caderno. Escrever no meu corpo. Me mudar pra Nova Iorque. Sorte.
Hoje temos 1 telefone. Mais 3. Mais 3 meus: 313727028698109588494624923184138513864492114457
Dois dvds. Nenhum cachorro.
Três gatos. Nenhum pão com manteiga e açúcar.
Hoje nem existe ontem. Só em momentos como agora. Raros. Sem poltronas. Sem camas juntas. Ninguém mais me divide.

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Aleijada

Ninguém sabe de nada
Ninguém viu nada
Ninguém fez nada
Bichos de estimação,
Nesse jardim,
Cuidado,
Estão todos
gordos
Sempre cem por cento cegos,
Cem por cento surdo-mudos
Cem por cento sem perceber
A agonia
Da luz
Do dia

Você,
Seu ventre inchado
Ainda vai gerar
Um fruto errado
Um bonequinho,
Um macaquinho de marfim,
Castrado.

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terça-feira, 20 de maio de 2008

Anestesia

Cobrir o corpo de gelo. Primeiro a dor da queimadura. Uma dor que não dura. Depois nada. O plácido. Não sentir. Cair, gotas. Só ouvir. Ah. Mergulho o ouvido n'água. Fura os olhos nos broches da mãe. Qual sentido te sobra? Sobra a cabeça. Quem esvazia a cabeça? Se a cabeça que manda. Qual botão do corpo apertar para se livrar do que não é corpo? Por quanto tempo a cabeça vai se deixar aniquilar? A força. Comprometimentos maiores. Rompimentos bruscos. A ajuda do acaso, da física, do nada. A ajuda que a cabeça escolhe e o corpo não pode mais dizer nada. Que corpo contraditório é esse que se coagula no corte dos pulsos? Que banheira é essa que não é corpo, não é cabeça e obedece e manda. Não há voluntários. Se eu tenho algo no meu pé retirar é ativar a dor? Retirar é suprimir a dor? Retirar, deixar? O esquecimento é tão delicioso. Sentir frio pra não sentir nada. E a experiência de sentir fogo? Distração. Morrer de espetáculo. Morrer de Manuel Bandeira. Observar ou fechar os olhos? Chorar com olhos abertos ou fechado? Te ver ou ser visto? Ser. A densidade demográfica da terceira idade na Tijuca. A minha densidade é terceira até na minha idade, até na Tijuca. Que lugar é melhor que fora de mim? E se eu contasse? Contasse a ausência de parágrafos. A ausência de reticências. A presença exdrúxula de pontos de interrogação. A supressão de pontos de interrogação. Quantas alegrias novas _ e físicas_ têm se observado. Distração. Músicas novas. Melodias antigas. Harmonias complexas. Desejos velhos. Realizações indiferentes. Cortes que se curam ao dormir. Alegrias de realizações parciais. Inconsequências sinceras. Liberdade. Não vou porque não quero. Quem precisa de desculpas quando pode dizer a verdade? Mentir até dói. Coloque seu materialismo em prática! O compromisso com a liberdade? Paradoxo. Eu me digo o que fazer. Trapaça. Me captura agora. Faça-me o favor, não há nem interlocutores nessa frase.

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A necessidade de criar em grupo

Um pintor, artista plástico projeta a sua idéia e executa. Dependendo da grandeza da obra ou do seu ego, ele pode ter ajudantes. Mas todos estão guiados pelo projeto do artista. Há apenas um criador. Os ajudantes são executadores, a essencial arte deles não está sendo mostrada, talvez somente uma sutileza especial de execução. Esses ajudantes do artista plástico podem ser comparados com atores que ensaioam uma peça de diretor por dois meses para fazer uma temporada de três. Em dois meses o artesão só deseja que os atores cumpram seus papéis. A construção de algo mais sólido para interpretação dos personagens, criação de um corparal específico, experimentação mais profunda de idéias fica de lado devido ao pouco tempo. Ou, até mesmo, a estrutura de produção: quem precisa pesquisar se um teatro do natural ou da comédia é suficiente, rentável?
Muito difícil raciocinar com sentimentos, mas a minha opção pela arte é baseada no meu sentimento de angústia. O que leva a crer que chamar de opção é praticamente uma contradição. Não pinto textos, escrevo cenas e desenho personagens por aspirações ao estrelismo, flerte com a eternidade, busca de status social. É necessidade. Apresentados todos esses pontos, como a minha angústia me permitiria fazer teatro suficiente? Teatro em busca de renda? Teatro suficiente não satisfaz minha angústia, logo, não é o pronto que vai me agradar. Assim, como o artesão tem esboços, rascunhos, tempo, construção de linguagem, eu os preciso também. Na minha busca egoísta de satisfazer minha angústia de dizer (algo que pouco tem de exato e fixo) eu preciso de investigação, espaço, diálogo, invasão, perversão.

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segunda-feira, 19 de maio de 2008

A metáfora

A metáfora de um príncipe que foi trancado no alto de uma torre por um marceneiro mau.
Ele lhe retirou a voz.
Na cela havia uma janela com barras.
O príncipe batia a coroa na grade, até que alguém o escutasse e o retirasse de lá.
O Som era ouvido em distâncias enormes e era tão bonito que as pessoas queriam agarrar o ar ao ouvir.
Ele nunca foi encontrado e nunca foi retirado de lá.
Mas o som que fazia enchia tudo de beleza.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Resposta

-Querido Diário. Tenho andando distraído, impaciente e indeciso..
-Eii!!
-Não era bem isso que tínhamos pra dizer, não é?
-Hum.
-Então. Querido Diário: hoje acordei às onze, mal tomei café porque queria ir logo pro computador. Vi dois episódios de tal série e terminei de digitar o ensaio. Quando ia desligar o computador o Rubs surgiu. Ele gosta de se/me atrasar. Acho que faz mais de um ano que não vejo o Rubs no msn. Oportunidade de lembrar velhos tempos. Da igreja sem nome que virou ong e da favela que continua favela. Ele não tinha novidades. Fez perguntas, dei resposta. Acho. Disse pra ele assistir as minhas reuniões de hoje, ele disse que só dinha 15 centavos e que todo mundo tinha ido embora. Eu deixei ele. Cheguei em quase uma hora na faculdade com o guarda-chuva xadrez. Tirei o dinheiro. Fui ver a xerox, não tinha matriz. Encontrei com o Pedro, vi os calouros. Trocamos o banco de lugar. Comecei a reunião. No laguinho. Cortamos um pouco do Berço mais acho que não foi suficiente. O tempo não durou muito. Encontrei com o Júlio. Reunião relámpago. Continuaremos a nos prostituir. Cada um com suas idéias que de longe até parecem iguais, cada um é a muleta do outro. Tomei um pouco do capuccino dele. A Stefano chegou. Fomos pra aula do Piragibe, dele eu estava com saudades. Antes fui no banheiro, acho. E pedi a xerox com o Vaccari. Na volta teve a aula. Eu de par com o Daniel, de novo. Fizemos um ió-ió quase palpável. Depois improvisações. Tinha que ter levado um objeto, eu não sabia. Daí usei o guarda-chuva xadrez. A aula me eletrizou. No intervalo comi a pêra, peguei a xerox, fiquei devendo R$7,50. Estava com a coleira do Júlio. Fizemos performance. Foi legal. Psicologia nos viu. Eu concentrada. Várias pessoas me viram, estáticas. Me libertaram. Eu corri. Tá vendo, errei. Foi aí que peguei a xerox e devi R$7,50. O resto da aula foi boa. Sou voluntariosa e engraçadinha. Estava mais elétrica. Com o fim enrolei uns 10 minutos antes de partir. Ainda tenho aquela sensação: como seria se eu morasse por aqui? Peguei o 455 quando finalmente Pedro concordou em me levar ao ponto. Bom. Li o Berço, continuação dos cortes. Esperei muito tempo o 335 na Uruguaiana. Acho que cheguei 22:38 e saí às dez pras onze. O ônibus teve a mesma leitura, mas com a Takai nos ouvidos pra auxiliar à concentração. Hora depois. Arrumei o quarto em superfície e terminei de ver Once. Todos dormindo. Ninguém fez comida pra mim. Comi queijo e catchup, leite em pó e coca zero. O filme é a coisa mais linda do mundo, porque é filme. A vida tem beijo e tudo estraga. O corpo manda e a gente aceita. Corrói de mau o que duraria pra sempre. Liguei o computador. Fiquei puta com o Julio porque ele não respondia ao msn. Ele se justificouzinho. Eu digitei o que construi na aula da Zazá. E postei uma lista de cinema e série de casais que não se beijam, levemente influenciada por Once. Descobri que o Rubs tinha postado minha postagem no blog dele. Engraçado. E lembrei da resposta. Li antes a poesia. Gostei. Não quero saber do contexto. Porque a obra do século XX (e do nosso também) deve matar o autor. Percebi que bons poetas escrevem melhor em prosa e escrevi isso em um dos meus álbuns do orkut. Em outro escrevi: "Quantas vezes em todos os álbuns ele aparece?" Comecei a escrever a resposta. Que ficou sem sentido. Até agora.
-Era isso que você queria ter dito?
-Não.
-Quer começar de novo?
-Quero. Querido Diário, eu sei que ele já endereçou cartas que não mandou pra mim. Eu já fiz o mesmo. O que é a busca do interlocutor? Por que pensar em alguém pra pensar? Terapia funciona por causa disso? Terapia funciona? Eu queria muito ter alguém com quem falar. E num canal assim, leve, claro. Mas nem tudo são flores e eu fui engolida por um mundo de metáforas pra me roubar a liberdade, me entregar a máscara. A minha máscara é pesada e todos devem carregar a sua. Mas de vez em quando queria mais só um veuzinho pra poder mostrar certas coisas. Mas só pra ele. Nem sempre a gente consegue dizer. Nem sempre quando se consegue se quer. E nem sempre você é acessível. Daí escrevo pra vocês cartas que não vão chegar. Umas viram blog. Outras viram lixo. Outras viram papéis perdidos no buraco negro do meu quarto. Fiz um texto também depois do show do músico que poetiza suas músicas. Mas perdi o papel. Postei texto bobo naquela madrugada. Texto que se bastava, bem redondo. Texto limpo, de enunciado de prova de matemática da quarta série. Quero transgredir barreiras e não tá nem um pouco perto do que eu quero dizer. Nem o que disse naquela postagem. Nem o que digo nessa. Nem na próxima. Descobri que sofro da condição de antetristeza do instante-já. Ansiedade pra alguns. Nem lembro como foi meu domingo. Só lembro disso, da antetristeza, do anteprojeto de mim. E na segunda foi priorizada a válvula de escape. Escapismo. Esse foi o querido diário anterior. Queríamos no dia-a-dia. Mas a vida nos roubou. Vivemos de rolar pedra. Quem sabe se eu sei disso. Amanhã já é hoje. Vou dormir. Tô decidindo se vou pro cinema. Só se for drama. Só se for.
-Satisfeita?
-Não.
-Que bom.

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Casais

Eva e Willie
Um músico das ruas de Dublin e uma florista tcheca
Fazedor de tortas e a gorota da rua do lado
Louis e Lestat
Jules e Jim
Troy e MacNamara
Lemmy e Natacha

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Próxima estação

O tribalismo é um anti-movimento
Que vai se desintegrar no próximo momento
O tribalismo pode ser e deve ser o que você quiser
Não tem que fazer nada basta ser o que se é
Chegou o tribalismo, mão no teto e chão no pé


Necessidade de escrever um anteprojeto para o meu anti-movimento.
Medo de andar com minhas pernas.


Aula 1 - 9/05/2008

"Presente. Resposta. O que tá acontecendo essa caneta é a melhor mais cara papel chocolate maquiagem da moça do Rio Sul rio sul é longe nome do menino é Paulo He o que acontecer se a justificar pra sempre eu vou aguentar por quanto tempo? o tempo que eu fico longe é mais curto, menor, melhor. Será que deitar. Melhor que chegar. e ficar e ficar com o pé joelho cotovelo banho alg cac"

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domingo, 11 de maio de 2008

Perdi o papel da outra postagem - conversa de msn

A: Você tem mãe?
B: Essa eu tenho. pai tb. vivem ambos comigo. tenho 3 gatos e uma irma. tenho uma gata fantasma e um cunhado 4 vezes por semana. sou aries ascedente em peixes. estudei a minha vida inteira no mesmo colegio. tenho amigos praticamente so de la. tenho 3 chips de celular. o rubs ta sem celular e me deixa estressada. eu tenho um chip so pra falar com ele. tem a helaine e a nara. melhores melhores melhores amigas. tenho poucas amigas mulheres. por isso fiquei feliz da isa e a marilia entrarem na facul. sao meu tipo de amiga. nao tenho namorado. estou procurando mais sem pressa. nao peguei ng ontem. a gleise pegou. mas acho q varias pessoas chegaram em mim e fico feliz qndo desprezo pessoas. note o termo unissex. hj eu fui no show do arnaldo antunes com o rubs. o xopis tava cheio pra caramba. encontramos com o che e o cara japadescendente. vim pra casa. comecei a digitar. me deu sono. o julio tava no msn. do q estou falando. nao sei.

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O céu estava azul esses dias... e o clima tava bom... e hoje chove... e eu faço minha primeira postagem... sem sentido...

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LUTO

Engraçado linha sinuosa que leva a determinados lugares. Eu estou de luto. Eu luto. Qual seria o verbo de ficar de luto? Enlutar? Escuto



Lu.to1
sm (lat luctu) 1 Sentimento de pesar ou tristeza pela morte de alguém. 2 Tristeza profunda causada por grande calamidade; dor, mágoa, aflição. 3 Crepes, panos pretos com que se forram a câmara ardente, a casa ou a igreja por ocasião do falecimento de uma pessoa. 4 Vestes escuras que a família e amigos da pessoa falecida usam durante certo tempo como sinal do seu pesar ou tristeza. 5 Tempo que dura o uso dessas vestes. 6 poét O aspecto tristonho das coisas. Antôn (acepções 1 e 2): alegria, regozijo. L. aliviado: traje negro com algumas peças de cor ou guarnecido com branco ou cinzento. L. nacional: manifestações oficiais de pesar, como homenagem a alguma pessoa importante, cujo falecimento entristece a nação. L. pesado: vestuário sem enfeites e completamente preto. Trazer luto nas unhas: estar com elas sujas, orladas de negro.

lu.to2
sm (lat lutu) Massa, especialmente cimento de argila, para vedar juntas ou fendas, revestir uma superfície porosa etc., a fim de torná-las hermeticamente fechadas, não permitindo a saída de gases ou líquidos, encerrados em frascos ou retortas.

Lu.tar1
(lat luctari) vti e vint 1 Travar luta: Lutava com a fera o caçador. Jacó e o anjo lutaram prolongadamente. vti 2 Combater, lidar, pelejar, pugnar: Lutou com a fera e venceu-a. Os oficiais lutavam contra a tripulação revoltada. Esses lutam pela democracia. vti e vint 3 Despender as forças, esforçar-se muito, trabalhar com aferro para conseguir certo objetivo: Sempre lutou por esse ideal. Sem lutares, não saberás quanto vale uma vitória. vti 4 Arrostar, enfrentar, ter sobre si: Lutar com dificuldades, lutar com o infortúnio. vti 5 Resistir: Lutar com o destino. Lutar contra a corrente. vti e vint 6 Altercar, contender, disputar, competir: Luta em vão para invalidar o despacho. Não podemos lutar com eles nesse terreno. Lutavam os parlamentares.
Fonte: Michaelis

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sábado, 3 de maio de 2008

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


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Tô sempre rindo, de quem?

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Duo


Duo

Macabeto e Macabeia

Fazedor de Tortas e Garota da Casa ao Lado

Eu e Ela

Nós

Alegres, niilistas, pessimistas, unha e carne, salgadinho de soja com baixo carboidrato, corrida no corredor da ECO, café, capuccino, Galeria Café, Beckett, Camus, Sartre, Tom Zé, Plinio Marcos, risadas, ciúmes, cabelo, banheiro, mensagens a qlq hr, sem papo, mt papo, papo esquisito, Maria Rita, não-clássico, Alice, eu t amo, eu tb...

casar, filhos, não, apartamento, não, algo...

futuro, medos...

pra sempre e sempre e sempre e sempre e sempre e sempre

"Como já passou pela cabeça de todos os homens sãos o seu próprio suicídio, poder-se-á reconhecer, sem outras explicações, que há uma ligação direta entre este sentimento e a atração pelo nada."
(Albert Camus)

atração.... nada...



Texto do gago.