O melhor café você conhece pelo cheiro

quinta-feira, 26 de abril de 2007

A casa entorna


Aqui em casa tem coisas que são essencialmente feias e as coisas que podem ser até bunitinhas. De fato hoje eu queria falar de outra coisa, mas nao vou falar de nada. Ficam os peixes. No aquário.

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Marlene, o chuveiro e o telefone






Tem coisa mais bunita que essa menina? Ainda por cima é estudiosa!



















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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Rio de Janeiro, dia de Ogum de 2007


Possivelmente as pessoas em geral não sabem o prazer que tem ao ver uma folha em branco e um lápis com ponta macia. Isso pra falar dos primórdios. Posso falar também dos pincéis molhados, de uma 1.6 e até de uma biczinha no papel pautado amarelo. Ou nem precisa de papel. É uma grande senssação. A Exposição de Bolas foi muito disso. Pena que sofremos problemas técnicos no decorrer da exposição.

É um começo novo. É uma nova chance. É vontade. É desejo. E essa chance é tão generosa que pode gerar símbolos de diversas categorias.

Os símbolos são tão inúteis, na verdade. Não preciso dizer muita coisa, o nada. Tudo termina quando o grafite vira linha. E tudo acaba tendo um porquê efêmero. E eu sinto que tudo é efêmero mesmo. Finito. Daí a despreocupação de fazer algo assim tão passageiro. Não posso fugir disso.

Eu sei que deveria estar me ocupando de coisas mais importantes mas, exatamente pela consciência do finito, não consigo me libertar dessa inércia que me prende ao papel e a mancha.




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domingo, 22 de abril de 2007

Máscara!!!



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Máscara!!




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Máscara!




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segunda-feira, 16 de abril de 2007

Festa surpresa! 5


O ventilador de teto surgiu em meado de 1943, na Alemanha e vem sendo um utensílio doméstico muito útil pra todos. Tamanha importância, nos fez tê-lo como convidado ilustre na festinha. Ele foi um arraso!


Essa é a minha turma. Tem um pedaço da A Última LF e um pedaço da Revolutions.
Essa foto foi uma comédia. Marizete resolveu colocar a máquina no disparador automática, porém não pensou onde colocaria a câmera. A primeira foto tirada foi a do ventilador, depois saiu essa. Essa ficou perfeita.
Prometo fazer uma plástica na língua assim que puder.
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Festinha surpresa! 4


Trio ternura, sem comentários.



Todos sabem, a Tati não largou do guaraná..
E Paulinha pensando na morte da bezerrinha.
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Festinha surpresa! 3



A festa na verdade foi patrocinada pela Coca-Cola Company, daí tive que deixar o jabá.


Às 22h, geral faminto.


Vanessa pensa: "Que porcaria que eu tô fazendo aqui?"
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Festinha surpresa! 2

Lindaaaaaas!!

Tinha, eu admito, tinha cachaça na Coca.

Né, Mari?

Eu soprando feicamente as minhas (minha) velinha!
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Festinha surpresa!

Detalhe: barriguinha piu sexy!

Diga XXXX

Porra, Mari, tira logo essa foto!

Hum..Bomm!

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A máquina do tempo

(xoxota)A palavra habitual do meu dia. Óbvio. Parece que só dá merda aqui. Aqui ou em qualquer lugar. Comigo. Dá merda sempre. Sinto dor de cabeça quando tenho que fazer algo que me incomoda. Hoje algo me incomodor. Gosto de fazer o meu trabalho certo, na medida do possível. Mas é foda quando alguém não pensa a mesma coisa. E vem a burrica do ser digitador e estraga o meu dia. Eu não fiz errado. Foi a retardada que não tinha atenção. Me senti meio idiota. E o tempo correndo. Fora a merda do meu atraso. 25 minutos que eu, linda, resolvi compensar. E nada da XOXOTA do tempo passar. E a velha doida crente e cantadeira se metendo no meu trabalho? Ninguém merece. Sim, eu faço errado. Mas existem tantas maneiras de abordar isso. Porque será que eu acho que ela me odeia? E porque será que eu acho que pouca gente realmente gosta de mim lá? Ah, eu sei que sou tímida e isso pode ser confundido. Posso parecer séria, antipática. Aliás, são coisas que eu até sou, mas o predominante nessa primeira personalidade que se apresenta é a timidez. Não a mitidez. (observa-se a semelhança entre as palavras.)
Eu tô me sentindo tão errada. Errada. Eu tô triste com o jeito que eu tô. Eu tô deprimida e todas as minhas roupas não são minhas, todo o meu cabelo não é meu e tudo mais. Mas, de repente, eu tô deprimida logo todas as minhas roupas não são minhas, todo o meu cabelo não é meu, e tudo mais.
Eu quero tudo e a resposta de agora é uma, mas eu sei que a resposta que será futura será totalmente diferente. Há sempre a desculpa que impede a ação. E eu aqui. Sempre nula a espera.
Cansada. Quero gritar! Mas calo, né.
(O título na verdade é: De taime Machine)

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domingo, 15 de abril de 2007

O balanço

Todas as analogias passam por uma simplicidade que não vemos nos fatos propriamente ditos, mas tentamos aproximar. O que pode até levar a algo mais complicado ainda.
Mas, de fato, esse meu balanço, é nada mais que um simples balanço mesmo. Balanço da semana.
Não quero balançar a semana passada mas acho que devo. Logo o faço.
No primeiro dia cheguei às 8:00 em ponto. E esperei. A Kátia é um ser enroladinho. Me atendeu às nove. Me mostrou tudo que se tinha que ver e me ofereceu um belo manual pra saborear.
_Leia essas duas páginas.
Eu li, reli e li mais coisas. Ela volto tempos depois.
_Você já deve ter lido isso mil vezes.
_Nada.._risinho sem graça.
Me ensinou a fazer florais. Nunca tomei mas já ouvi falar. Super divertido.
No dia seguinte cheguei bem atrasada e vi uma grande multidão na Central, nunca vi coisa igual. Apredi a fazer cremes.
No outro dia aprendi a fazer glóbulos.
No outro tabletes. Aí acabou a semana.
As pessoas não são tão farmácia como eu supunha. Mas são legais. Na medida do possível. De vez em quando me sinto inútil completa. Mas passa na hora do almoço.
Tenho ficado longas horas sem fazer merda nenhuma. Mas a vida é assim. Antes isso que nada.
Além disso decidi hoje tentar fazer Oficina da Cena às sextas-feras, abdicando das aulinhas de filosofia do Jabor. Tomara que dê tudo certo.
Sexta que vem vou falar com as meninas. Sorte. E pique. E sorte pra passar em Filosofia. E sorte de não ter nada nesse horário semestre que vem. Eita lelê. Anseio por maio. Mais ainda por junho. O que será que será?

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sexta-feira, 6 de abril de 2007

A primeira

A melhor invenção do homem foi a caneta. Só porque a fala não foi inventada e o que se fazer com a caneta também. A caneta.
Os novos tempos levam a canetas cada vez mais sofisticadas. Agora uso uma caneta especial, que tem sempre um jeitinho pra cada letra, o mesmo jeito. Que me da pontos, espaços, vírgulas padrão. Que ignora o fato da tinta ser a coisa mais bunita que se pode por em cima do papel. Então finge. Talvez nem ignore. Também só finja que ignora. Assim tolera-se. Pois falar contra a caneta é o mesmo que pecar contra a trindade.
Antes eram azuis. Depois pretas. Depois azuis. E pretas. A melhor é sem dúvida a de ponta grossa. Mas, quando se quer só escrever, a fina também é muito boa! Mas quem é que quer só escrever?

Exposição de bolas
No teto do meu quarto.
A linha e o volume que se encontram no grande vazio da bola cheia.
Técnica empregada: esferográfica preta sobre látex.
Curadoria: A. Manda Doria.
Entrada franca.
De: 06/04 à ??/??

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terça-feira, 3 de abril de 2007

A navalha


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É a vida aqui

A vida aqui tá no mínimo estranha. Ontem eu me perguntei qual foi o dia mais feliz da minha vida. Não sabia responder. Será que ele não existe por isso? Será pelo fato dele não ser lembrado ele deixou de ser o dia mais feliz e se tornou um dia como outro? Ou será que eu não tive nenhum dia que mereça destaque? Mas de fato ele não existe, que motivo, eu não sei.
A morte quando chega calma parece que nem medo causa.

É chegada a hora da partida. Ela tá calma e quieta. Não come porque não precisa. Dorme porque o dormir é o parceiro da calma.

Meu inferno particular tem se revelado cada vez mais engenhoso. É claro que um inferno uniforme seria no míninmo estranho. A esperança de sair dele é o que o causa mais espetacular. Porque quando essa esperança deixa de existir ele faz qualquer coisa para ela reaparecer. E eu caio sempre. O senso de humor do meu inferno é invejável. É ele é meu inferno. Meu, tanto uso de possessivo.

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domingo, 1 de abril de 2007

A incrível saga das pessoas que são sagazes, mas nada conseguem

Era uma vez uma menina, filha de Alcebíades e Renaide, irmã de Ana Carolina. Essa menina quase nunca teve o que sempre quis, mas soube lidar muito bem com isso. Aprendeu que pra se virar estaria sozinha e acabou se tornando calejada e rude com as pessoas. Sem discernir pra quem destinar a raiva que contia aprendeu a ser sozinha também, porque ninguém suporta pessoas como ela. Sofria porque não conseguia nada. E deu início aos empreendimentos. Como toda derrota ela deve ser do alto, então tudo que fazia crescia aceleradamente até um semi topo razoável, para que a queda fosse a mais expressiva possível. Foi aprendendo a não confiar também na sorte. Os empreendimentos deram errado um a um. O que levou a uma atitude de desesperança e principalmente desespero, porque ela não os fazia por prazer. Por mais cética, no fundo tinha uma visão de fé. E até relacionava a corrente de pensamento que dizia que o que era seu estava guardado. E continuava. E uma queda atrás da outra. E cada vez mais doia mais. Por que não merecia o que almejava?? Era isso que se perguntava. Por quê? A resposta não vinha. Mas antes de pensar que o era seu estava guardado, começou a achar que seu futuro não era bom, porque ela merecia. Por algum motivo ela merecia sofrer muito. E sofrer. E só.
Estava agora cansada de ter que viver com a chaga da punição. Só sofria quem deveria ser punido. E as pessoas que contavam da sorte pra viver eram pessoas de bem. No mínimo. E ela era pessoa de mal, no mínimo.

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Galã de filme hispânico

Descobri que não sei lidar com pessoas ambíguas. E isso implicaria, se eu tivesse que lidar comigo mesma, que nem comigo sei lidar. Não que eu seja ambígua (ou não seja), mas acho que faço questão de demonstrar isso a torto e a direito. E de repente até sou.
A minha dualidade. Como eu posso estar com pessoas, odiar pessoas; não estar com pessoas, amar pessoas?
A dualidade que provocou a discussão. Como se pode ser consumista e ativista revolucionário. Nossa, em três palavras eu defini um ser que não existe e também dei a entender que a dualidade que me incomoda se encaixa nisso. Não encaixa. É claro que não sei definir ainda essa tal dualidade_ambiguidade, que seja_, talvez porque simplesmente eu não sei ainda, ou nunca, do que se trata.
O que se trata. É ter fome mas não comer, ou antes, é ter vontade de comer, comer, mas não ter fome. A consciência de fome pode me incomodar mais ainda que a tal ambiguidade. Acho que devo aprender a lidar com sentimento que as pessoas me provocam. Por mais diferentes que elas possam ser. De um dia pro outro. De uma hora pra outra.
Por agora, me acustumo a gostar um pouco, ou gostar muito em pouco espaço de tempo. Só não me acustumarei a não gostar.
Como o hoje o dia tá tão lindo até em odiar eu tô gostando como gostar. Adoro odiar você, ou vocês. Ou qualquer um. Só hoje.

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Classificação das pessoas

Essa classificação se baseia não em fatos mas somente em uma visão preconceituosa, pedante, pretensiosa e qualquer outro posterior adjetivo com p.
Existem as pessoas que:
-escrevem;
-acham que escrevem;
-não escrevem;
-escrevem, ou não escrevem, ou talvez escrevam..

Existem as pessoas que:
-são fodas;
-se acham fodas;
-não são fodas;
são fodas, ou não são foda, ou talvez se fodam.

A idéia é basicamente essa. As pessoas que acham que ou que se acham alguma coisa.
É claro que uma só pessoa pode se agrupar em mais de um item, sendo portanto, uma pessoa multifacetada (adoro essa palavra). De fato uma pessoa que escreva, acha que escreve e não escreve ao mesmo tempo tem
alguma espécie de crise de identidade. Ou no mínimo não seja pessoa classificável (é claro que eu ainda posso achar pessoas inclassificáveis, apesar da tamanha escrotice que me envolve.)
É aquela velha história do deprimido que joga basquete. Ninguém conhece essa história, ela não é nem velha história não. Mas é bem simples: O cara deprimido, em hipótese alguma vai jogar basquete, com o não deprimido. Óbvio que essa teoria é furada, pode ser um momento de descontração do deprimido. Não joga basquete, mas um golfe, talvez. É furada, mas eu consigo ser escrota o suficiente e preconceituosa também pra achar que é verdade. Sou categórica. Não pode basquete, nem porra de esporte nenhum! Ahh, talvez uma sueca. A lógica do deprimido jogador de basquete (nota-se que o jogador deprimido é super aceitável, mas o deprimido jogador é uma farsa), a lógica é que, se a pessoa diz que é ela não é. Idiota a lógica! Mas pra mim faz sentido. Quem coça o saco não diz que coça. Só coça, ora! E também ninguém diz que coça. Quer dizer que ninguém coça? Só acho que não tem status dizer que coça o saco. Porque se tivesse. O que ia ter gente dizendo que coça. E aquele tímido coçador de sacos, que tem anos de estrada, técnicas com desenvolvimento avançado? Será que essas pessoas seriam obrigadas socialmente a expor a necessidade de falar de seus atos íntimos? E as pessoas que começaram a coçar só pra dizer que coçam, que espécie de pessoas são essas.
De fato tudo que eu estou dizendo não tem sentido nenhum, tirando expor a minha... essa terrível escrotidão que me habita. De fato não agredito que as pessoas que acham que sem tem como, que sejam qualquer coisa além de presunçosas. Por mais que sejam qualquer coisa, presunçosas também são.

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