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domingo, 1 de abril de 2007

A incrível saga das pessoas que são sagazes, mas nada conseguem

Era uma vez uma menina, filha de Alcebíades e Renaide, irmã de Ana Carolina. Essa menina quase nunca teve o que sempre quis, mas soube lidar muito bem com isso. Aprendeu que pra se virar estaria sozinha e acabou se tornando calejada e rude com as pessoas. Sem discernir pra quem destinar a raiva que contia aprendeu a ser sozinha também, porque ninguém suporta pessoas como ela. Sofria porque não conseguia nada. E deu início aos empreendimentos. Como toda derrota ela deve ser do alto, então tudo que fazia crescia aceleradamente até um semi topo razoável, para que a queda fosse a mais expressiva possível. Foi aprendendo a não confiar também na sorte. Os empreendimentos deram errado um a um. O que levou a uma atitude de desesperança e principalmente desespero, porque ela não os fazia por prazer. Por mais cética, no fundo tinha uma visão de fé. E até relacionava a corrente de pensamento que dizia que o que era seu estava guardado. E continuava. E uma queda atrás da outra. E cada vez mais doia mais. Por que não merecia o que almejava?? Era isso que se perguntava. Por quê? A resposta não vinha. Mas antes de pensar que o era seu estava guardado, começou a achar que seu futuro não era bom, porque ela merecia. Por algum motivo ela merecia sofrer muito. E sofrer. E só.
Estava agora cansada de ter que viver com a chaga da punição. Só sofria quem deveria ser punido. E as pessoas que contavam da sorte pra viver eram pessoas de bem. No mínimo. E ela era pessoa de mal, no mínimo.

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