O melhor café você conhece pelo cheiro

domingo, 1 de abril de 2007

Galã de filme hispânico

Descobri que não sei lidar com pessoas ambíguas. E isso implicaria, se eu tivesse que lidar comigo mesma, que nem comigo sei lidar. Não que eu seja ambígua (ou não seja), mas acho que faço questão de demonstrar isso a torto e a direito. E de repente até sou.
A minha dualidade. Como eu posso estar com pessoas, odiar pessoas; não estar com pessoas, amar pessoas?
A dualidade que provocou a discussão. Como se pode ser consumista e ativista revolucionário. Nossa, em três palavras eu defini um ser que não existe e também dei a entender que a dualidade que me incomoda se encaixa nisso. Não encaixa. É claro que não sei definir ainda essa tal dualidade_ambiguidade, que seja_, talvez porque simplesmente eu não sei ainda, ou nunca, do que se trata.
O que se trata. É ter fome mas não comer, ou antes, é ter vontade de comer, comer, mas não ter fome. A consciência de fome pode me incomodar mais ainda que a tal ambiguidade. Acho que devo aprender a lidar com sentimento que as pessoas me provocam. Por mais diferentes que elas possam ser. De um dia pro outro. De uma hora pra outra.
Por agora, me acustumo a gostar um pouco, ou gostar muito em pouco espaço de tempo. Só não me acustumarei a não gostar.
Como o hoje o dia tá tão lindo até em odiar eu tô gostando como gostar. Adoro odiar você, ou vocês. Ou qualquer um. Só hoje.

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