O melhor café você conhece pelo cheiro

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Rio de Janeiro, dia de Ogum de 2007


Possivelmente as pessoas em geral não sabem o prazer que tem ao ver uma folha em branco e um lápis com ponta macia. Isso pra falar dos primórdios. Posso falar também dos pincéis molhados, de uma 1.6 e até de uma biczinha no papel pautado amarelo. Ou nem precisa de papel. É uma grande senssação. A Exposição de Bolas foi muito disso. Pena que sofremos problemas técnicos no decorrer da exposição.

É um começo novo. É uma nova chance. É vontade. É desejo. E essa chance é tão generosa que pode gerar símbolos de diversas categorias.

Os símbolos são tão inúteis, na verdade. Não preciso dizer muita coisa, o nada. Tudo termina quando o grafite vira linha. E tudo acaba tendo um porquê efêmero. E eu sinto que tudo é efêmero mesmo. Finito. Daí a despreocupação de fazer algo assim tão passageiro. Não posso fugir disso.

Eu sei que deveria estar me ocupando de coisas mais importantes mas, exatamente pela consciência do finito, não consigo me libertar dessa inércia que me prende ao papel e a mancha.




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