Absurdidade
O café continua cheirando e eu quero a morte geral e irrestrita. Tantas angústias pra quê? E nem sei mais porque estou assim. Só sei que estou. Deve ser aquele filme de 2 horas e 40. Ninguém deve viver do jeito que eu estou sobrevivendo hoje. Inventei uma quisila comigo mesma. Ando questionado a transitividade do verbo apaixonar (já que o amar já foi questionada por álguém muito especial). Eu me apaixono. Sou apaixonada. Estou apaixonada por? Por tudo que se mexe e tem pica. Não se sabe... Mas de fato continuo achando os homens as piores coisas que rastejam sobre a terra. Só a morte geral pode nos salvar. Ou o arrebatamento, diz o novo Rubs. Coitados de nós. A gente se ama tanto agora que se odeia. Nem no telefone se é possível conversar. E depois que sou a cínica. Você não consegue nem me escutar. Correto, não fomos designados para a felicidade, muito pelo contrário. O certo é sofrermos. Eu e tu. Como bons depressivos. Ou bons maníacos, o que convier. Me apaixonei pela Eva. Porque ela é perfeita e pedante. Feia e desengonçada. Verde e amarela. Quero a morte geral e irrestrita. Incluso, me.
ele me sufoca.
e me liberta.
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