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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Escravidão

Gosto muito da minha liberdade e descobri, faz pouco tempo, que me irrito e me angustio quando me sinto em situação desonesta, onde eu corrompo a minha própria noção de liberdade.

Me mata um pouco quando digo sim no lugar de dizer não. Quando vou no lugar de ficar. E quando minto, quando me pedem pra isso. Não sou livre, fácil saber. Ninguém é porque não estamos sozinhos. Mas saber que me mato quando simplesmente poderia simplesmente estar vivendo é no mínimo dolorido agora.

Eu tenho uma tolerância muito grande. E conivência também. Isso nem sempre é bom. Hoje quero brigar com quem nem sabe porque brigo. Isso me irrita mais ainda do só querer brigar.


Mas sou tolerante, tanto que amanhã vou passar por cima, mais uma vez, da minha liberdade. E no que eu estou acorrentada? Aliás, a troco de quê eu estou acorrentada? Prazer, sou Amanda e estou cada vez mais longe de ser livre.

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1 Comentários:

  • Não sei. Só pra dizer que estou acordado e não deveria, pano com álcool enrolado no pescoço, mel, suco de acerola, romã, maçã, garganta arranhando, peito congestionado; deixei de ir numa festa legal e assisti Maysa. tlvez tenha laguma coisa a ver, não parei pra pensar mas eu sei que tem de alguma forma.

    Às 12:45 AM  

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