Doce sabor algodão.
Se era bonito?
Era lindo e quando o sol batia em seu rosto ele contornava com meio sorriso. Não era alto nem baixo demais. Não tinha muitas curvas nem poucas também. Ele tinha olhos de amêndoa, pela doce: algodão. Ele sabia dizer bobagens. Sua boca era fina, ágil, como em um galope. Seus cabelos, de pior marca e conduta, queriam passar certo despojamento. Em vão. Usava belos óculos, de bela armação. Mal sabia o nome que eu tinha naquele momento. Acho que para ele não importava. Pouco nos importa os nomes quando os sexos se endurecem. Mal sabia também minha idade e quando tentei, entre beijos, dizer que eu carregava 210 anos em minhas costas, ele calou minha boca e fez percorrer o meu corpo. Se ele era bonito? Era lindo e quando o sol batia em seu rosto ele contornava com meio sorriso. Ele tinha acabado de fechar a porta quando me sentei. Ouvi seus passos no corredor, elevador e até que em um levantão fui até a janela acompanhar o seu caminhar. Não se demore, eu dizia baixinho, segurando entre as mãos a camisa que ele acabara de usar. Não se demore.
Era lindo e quando o sol batia em seu rosto ele contornava com meio sorriso. Não era alto nem baixo demais. Não tinha muitas curvas nem poucas também. Ele tinha olhos de amêndoa, pela doce: algodão. Ele sabia dizer bobagens. Sua boca era fina, ágil, como em um galope. Seus cabelos, de pior marca e conduta, queriam passar certo despojamento. Em vão. Usava belos óculos, de bela armação. Mal sabia o nome que eu tinha naquele momento. Acho que para ele não importava. Pouco nos importa os nomes quando os sexos se endurecem. Mal sabia também minha idade e quando tentei, entre beijos, dizer que eu carregava 210 anos em minhas costas, ele calou minha boca e fez percorrer o meu corpo. Se ele era bonito? Era lindo e quando o sol batia em seu rosto ele contornava com meio sorriso. Ele tinha acabado de fechar a porta quando me sentei. Ouvi seus passos no corredor, elevador e até que em um levantão fui até a janela acompanhar o seu caminhar. Não se demore, eu dizia baixinho, segurando entre as mãos a camisa que ele acabara de usar. Não se demore.
Marcadores: avenca
2 Comentários:
Pra não fugir a regra de comentar seus textos... Só tenho a dizer o seguinte:
respiração profunda.
Às 1:04 AM
é algo bom de se dizer.
Às 3:38 AM
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