Classificações (II)
Papai do céu,
Na hora que eu atirei o pau no gato ele berrou.
Mas eu gritei mais, porque eu bato com dor de bater.
Não deixe que nada me classifique mais do que eu.
Não deixe que me chamem de assassina porque matei o gato.
Não deixe que me digam inocente porque gritei mais que ele.
Não deixe que me vejam assim. Assado.
Não tornem meu existir um fardo de encaixe.
(Deus é plural.)
Não tornem a necessidade de encaixe o meu existir.
Eu não encaixo.
Eu me acho.
Hoje macho.
Amanhã queijo.
Segunda domingo
E domingo fêmea.
Eu não tenho futuro.
Nada é definitivo.
Eu não tenho passado.
Eu mal tenho presente.
Repito:
Que grande mal te fiz que preciso me explicar?
Na hora que eu atirei o pau no gato ele berrou.
Mas eu gritei mais, porque eu bato com dor de bater.
Não deixe que nada me classifique mais do que eu.
Não deixe que me chamem de assassina porque matei o gato.
Não deixe que me digam inocente porque gritei mais que ele.
Não deixe que me vejam assim. Assado.
Não tornem meu existir um fardo de encaixe.
(Deus é plural.)
Não tornem a necessidade de encaixe o meu existir.
Eu não encaixo.
Eu me acho.
Hoje macho.
Amanhã queijo.
Segunda domingo
E domingo fêmea.
Eu não tenho futuro.
Nada é definitivo.
Eu não tenho passado.
Eu mal tenho presente.
Repito:
Que grande mal te fiz que preciso me explicar?
Marcadores: eu mesma.
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