tomesentindonodireitodeexigirdosoutrosoqueeudou, mas, ah
Não sei se quando riem é por desconcentração ou se é da minha cara mesmo, da minha canastrice. Eu me deprimo, as pessoas não deviam rir assim, porque eu evito rir EMESINTONODIREITODEEXIGIRDOSOUTROSOQUEEUDOU, AH!, porque não é nada fácil, ah, não é não, mas eu entendo, eu entendo, eu gosto das pessoas, mas tenho muito medo.
Se algo se rompesse agora, me fizesse decidir, olhar para os lados e atravessar?
É que eu ainda não sou. Não o que sou mesmo, ainda. De certa forma, é claro.
Tenho olhado pro espelho e não tenho gostado. Normalmente passa, um dia sim, um dia não. Mas já faz algum tempo. Continua. "Papai, papai, hoje eu tentei sorrir pro espelho e não consegui. É, eu sorria, mas quando ia me ver, não conseguia, não agëntava meu próprio sorriso."
Papai não sabe o quanto me sacrifico por ele e pelo dinheiro dele também, que é pouco, mas é o que paga meu pão de queijo. Quando ele souber... também não vai achar que fiz mais que minha obrigação. Não fiz mais que minha obrigação me privando, não sendo, perdendo, perdendo, deixando escorrer pela mão e - pior - sentindo cada gota caindo.
Tenho que me sacrificar mais, eu sei, me esforçar. E aí serei. E todos verão que no meio dessa poesia toda há espaço para um colchão, um fogão e uma máquina de lavar (e uma geladeira, claro), e para me vender artisticamnete, e se eu tivesse um cafetão com bom gosto, senso estético, haveria espaço até para prostituição. Isso necessitaria uma técnica de foda muito boa também. Ah, claro, há espaço, muito, para as pessoas também, é nelas que eu penso. Porque não posso viver sem elas.
Essa sensação de que as coisas estão acontecendo sem mim, é culpa minha na maior parte. Mas também tenho uma corda que me prende e tá difícil de desatar o nó, não quero cortar com uma tesoura.
Se algo se rompesse agora, me fizesse decidir, olhar para os lados e atravessar?
É que eu ainda não sou. Não o que sou mesmo, ainda. De certa forma, é claro.
Tenho olhado pro espelho e não tenho gostado. Normalmente passa, um dia sim, um dia não. Mas já faz algum tempo. Continua. "Papai, papai, hoje eu tentei sorrir pro espelho e não consegui. É, eu sorria, mas quando ia me ver, não conseguia, não agëntava meu próprio sorriso."
Papai não sabe o quanto me sacrifico por ele e pelo dinheiro dele também, que é pouco, mas é o que paga meu pão de queijo. Quando ele souber... também não vai achar que fiz mais que minha obrigação. Não fiz mais que minha obrigação me privando, não sendo, perdendo, perdendo, deixando escorrer pela mão e - pior - sentindo cada gota caindo.
Tenho que me sacrificar mais, eu sei, me esforçar. E aí serei. E todos verão que no meio dessa poesia toda há espaço para um colchão, um fogão e uma máquina de lavar (e uma geladeira, claro), e para me vender artisticamnete, e se eu tivesse um cafetão com bom gosto, senso estético, haveria espaço até para prostituição. Isso necessitaria uma técnica de foda muito boa também. Ah, claro, há espaço, muito, para as pessoas também, é nelas que eu penso. Porque não posso viver sem elas.
Essa sensação de que as coisas estão acontecendo sem mim, é culpa minha na maior parte. Mas também tenho uma corda que me prende e tá difícil de desatar o nó, não quero cortar com uma tesoura.
Marcadores: cais, samba eu canto assim
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