O melhor café você conhece pelo cheiro

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Na China, ou em mandarim, ou num dialeto antigo, não distingue-se duas idéias: o mesmo símbolo, código, conceito, idéia ou vislumbre para CRISE e OPORTUNIDADE.
Artaud via, ou me fizeram acreditar que via, ou vejo, ou víamos, eu e Artaud, ou vemos, o teatro como um fogo curador. Queima, dói, dilacera, mas SALVA.
Não sei do teatro, porque não sei, ainda, quero pensar, quero saber, quero salvar, mas muitas provas na vida são assim. Momentos. De crise, sem sáida, etc.
Quero saber se, no ápice do fogo, quando não há mais a pele antiga, já virou pasta, quando não há mais grito para gritar, a gente consegue saber que uma nova pele e voz virão. Porque elas vem. E puras.
Não sei, foda-se tudo, só quero dizer que te amo muito e me preocupo tanto, mas tanto que dói lidar com isso. Só pra saber que disso já sofreram e pensaram muitos. Eu inclusive. Você nunca estará só. Bom, pelo menos tem eu aqui do lado.
MIL BEIJOS.

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1 Comentários:

  • eu queria muito trabalhar com música. porque música solta. o teatro me prende. e é bom que seja assim. prende pra purificar. e a música solta pra purificar também. pra mim teatro é penitência e música e gozo. preciso dos dois.

    Às 12:44 AM  

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