O melhor café você conhece pelo cheiro

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Gavetas

Eu devo falar de algumas coisas aqui..
A primeira devia ser a segunda. Mas eu vou falar da segunda. A faculdade. Tem sido muito desgastante ter que viver rodando as salas da EBA pra poder a sala de aula... Desgastante. Tem sido desgastante também ver a segurança das pessoas, se isso no teatro me dá alguma agonia lá me dá muito mais. As pessoas dizem que nasceram pra isso. Eu não nasci pra nada, posso me adaptar a tudo que eu sentir vontade de fazer.. ia acrescentar um "dentro de uma mesma área" mas não... Acho que se houvesse tido um condicionalmente meu a Matemática, por exemplo, eu seria uma ótima matemática. Queria, no entanto, que tudo fosse mais claro, mas não é. Não sei se trocaria toda essa minha predisposição pra tudo por uma certeza. Me sinto tão inferior quando tenho que me expor naquela faculdade. Pareço uma aberração.. Eu não nasci pra pintura. O pior é que o meu ego fica me falando o tempo todo: Você pode não ter nascido pra pintura, mas você vai se destacar muito mais do que essas pessoas que acham que nasceram, porque elas são medíucres. (ERA DE AQUÁRIO) Eu sei que eu me acho muito, eu tento fugir disso com um poquinho mais de realidade, mas também é uma espécie de defesa, as pessoas estão unidas, felizes, contentes e eu chego.. acho também que esse negócio de eu só assistir as disciplinas à tarde está me fazendo mal, sinto como se eu não fosse da turma. Eu queria poder andar nua por aí, ia ser divertido. Minha turma tem pessoas, como era de se esperar. Mas eu acabo por não entender isso com facilidade. E que as pessoas têm defeitos e tra la la. (ELIS) Eu sempre ponho milhares de defeitos nas pessoas quando não sou aceita de cara, o lance é que eu nunca sou aceita de cara, ou seja, estou cá sempre eu colocando defeitos nas pessoas. E também aquele negócio da ansiedade e da intensidade. Se eu não fosse tão intensa e ansiosa eu não teria tantas coisas passando na minha cabeça. Coisas que podiam muito facilmente sair da minha mente, mas não saem. Por que será que eu demoro tanto tempo pra me adaptar a novas situações?? Tenho que fazer hipnose, isso me ajudaria tanto. Eu ia conseguir falar com pessoas do sexo oposto, ia aprender a fazer esportes, dançar, sem medo!! E ainda ia conseguir fazer amigos. Gente, a sugestão é tão importante. A Elis tem uma gengiva bem grandinha. Mas ela é bem bonita.
Vamos falar da segunda coisa.
Acho que vou começar a me estressar com o vestibular, mas uma vez... vão começar os ufas de novo. Espero que não doa.

DIREÇÃO TEATRAL
A) PROVA ESCRITA:O candidato deve responder por escrito a questões sobreum texto teatral a sua escolha dentre os textos indicadospela Banca:- "Otelo", de William Shakespeare;- "Mãe Coragem e seus Filhos", de Bertolt Brecht;- "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues.Os textos podem ser encontrados em bibliotecas públicas,sebos e livrarias.O candidato deverá responder, ainda, a uma segundaquestão sobre um espetáculo teatral indicado pela Bancadentre aqueles que estiverem em cartaz na cidade do Riode Janeiro, durante a semana do THE.Os candidatos devem telefonar para (21) 2598-9430 oucomparecer entre os dias 04 e 08 de setembro de 2006,no horário de 10h às 12h ou de 13h às 16h, à Escola deComunicação da UFRJ (Campus da Praia Vermelha),para tomar conhecimento do espetáculo indicadopela Banca.
B) PROVA PRÁTICA:O candidato deverá apresentar por escrito e expor oralmente sua proposta de direção para uma cena ou fragmentopertencente a um dos textos (exceção feita aotexto escolhido para a prova escrita). A proposta de direçãodeverá revelar o potencial do candidato em termosde linguagem cênica, contemplando os seguintes itens:- síntese da trama pelo autor; sinopse do personagemprincipal; conflito dramático; lugar da ação; composiçãoespacial; caracterização dos personagens.

Cansa.. fora UNIRIO, que o pior, aquele site de merda!! EU ODEIO ESSE SITE!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Tenho que me manter calma, acho que vou dormir.
Tem outros pontos, mas já escrevi uma porrada de coisa...
aa





Voltei no mesmo espaço porque está tudo dentro do mesmo báu...
Queria ainda falar de:
  • encontro no metrô
  • peças e Paulo
  • O Aviador
  • Escrever

Eu tenho sentido tanta coisa que era melhor eu colocar pra fora.. Mas sei lá.. Tenho que comprar 4 quilos de argila, mas porra! Como eu vou levar 4 quilos de qualquer coisa pro Fundão? Ahhh
Tão difícil saber. O que está claro agora é que talvez.. então não está claro. Eu queria poder me dedicar 24 pro teatro. Isso que eu queria um dia poder fazer.
E agora que eu precisava de carinho, atenção, a igreja me toma um braço. Você precisa de tramento seríssimo, Rubs. E eu tô falando sério.



Psicopatias III

Transtorno Obsessivo Compulsivo

O TOC é um transtorno mental chamado de transtorno de ansiedade. Pode ser visualizado sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (obsessões como dúvidas, preocupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Sua característica principal é a presença de obsessões: pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente e que são acompanhados de ansiedade ou desconforto, e das compulsões ou rituais: comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, realizados para reduzir a aflição que acompanha as obsessões. Exemplo caractérístico das obsessões é a preocupação excessiva com limpeza (obsessão) que é seguida de lavagens repetidas (compulsão). Um outro tipo são as dúvidas (obsessão), que são seguidas de verificações (compulsão).
Pode-se dividir esse transtorno em obsessões e compulsões:
Obsessões são impulsos ou pensamentos recorrentes, insistentes, que se caracterizam por serem desagradáveis, repulsivos e contrários à índole do paciente. O indivíduo, no caso do TOC, mesmo desejando ou se esforçando, não consegue afastar as obsessões ou suprimi-las de sua mente. Apesar de serem consideradas absurdas ou ilógicas, causam ansiedade, medo, aflição ou desconforto que a pessoa tenta neutralizar realizando rituais ou compulsões, ou através de evitações.Os pensamentos obsessivos não são controláveis pelos próprios pacientes, sendo então patológicos.
Compulsões são gestos, rituais ou ações sempre iguais, repetitivas e incontroláveis. Elas são comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, executados em resposta a obsessões, ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. Por esse motivo se diz que as compulsões têm uma relação funcional (de aliviar a aflição) com as obsessões. E, como são bem sucedidas, o indivíduo é tentado a repeti-las, em vez de enfrentar seus medos, o que acaba por perpetuá-los, tornando-se ao mesmo tempo prisioneiro dos seus rituais. Algumas compulsões não são percebidas pelas demais pessoas, pois são realizadas mentalmente e não mediante comportamentos motores, observáveis. Elas têm a mesma finalidade. São exemplos, rezar, repetir palavras ou números, etc.

As obsessões mais comuns envolvem:
Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação
Dúvidas
Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento
Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas
Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios, relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)
Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar
Preocupações com doenças ou com o corpo
Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)
Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários (podem provocar desgraças)
Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis

As compulsões mais comuns são:
De lavagem ou limpeza
Verificações ou controle
Repetições ou confirmações
Contagens
Ordem, simetria, seqüência ou alinhamento
Acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis (colecionismo), poupar ou economizar
Compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frases, números
Diversas: tocar, olhar, bater de leve, confessar, estalar os dedos.


A Clomipramina era o mais usado medicamento. A característica desse antidepressivo em relação aos demais era sua relativa forte inibição da recaptação da serotonina. Acreditava-se desde então que essa propriedade fosse responsável pelo efeito antiobsessivo. Posteriormente constatou-se que isso era verdade. Hoje com várias medicações do grupo dos inibidores da recaptação da serotonina as alternativas de tratamento são mais amplas e eficazes. O tratamento mais adequado é a combinação da farmacoterapia com as terapias cognitivo-comportamentais (TCC), da qual foram adaptadas algumas técnicas para combater os sintomas do TOC. Ao redor de 70% dos que realizam a TCC podem obter uma boa redução ou até a eliminação completa dos sintomas. Ela é efetiva especialmente quando predominam rituais, não existem outros problemas psiquiátricos graves, e os pacientes se envolvem efetivamente nas tarefas de casa, parte fundamental dessa forma de tratamento. Como tanto os medicamentos como a terapia tem suas limitações recomenda-se, na prática, associá-los.
Personalidades com a doença:
Roberto Carlos, Luciana Vendramini, Franz Kafka, Leonardo DiCaprio, Howard Hughes, entre outros.

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